A Polícia Civil de Douradina, a 196 quilômetros de Campo Grande, investiga um caso de sequestro, estupro e agressão de uma criança indígena de 7 anos. Segundo a polícia, o caso aconteceu no dia 31 de dezembro, mas foi divulgado para imprensa na tarde de ontem (9).
Conforme apurado pelo site Dourados News, a criança passava as festas de réveillon com a família em Douradina, quando em determinado momento o pai deixou a família para trás e foi atrás de uma pessoa. Como ele estava demorando muito, a mãe deixou a filha sozinha no carro e foi procurar o homem. Ao retornar para o veículo, o casal não encontrou a menina.
O casal procurou a filha por toda a cidade, mas sem sucesso. No dia seguinte, a menina apareceu pedindo socorro para a população. Segundo testemunhas, a menina estava bastante machucada, com o rosto lesionado e com sangue pelo corpo e na região genital.
Populares que presenciaram a criança chorando, acolheram a menina e acionaram a polícia. A criança foi encaminhada para o hospital e realizou exames, onde foi constatado que a menina foi estuprada e agredida a socos. Ela foi internada no hospital da cidade, onde recebeu os primeiros atendimentos médicos.
Em entrevista ao Dourados News, o delegado Eliel Raimundo Alves, titular de Douradina e Itaporã, relatou que a polícia iniciou as investigações e pede ajuda a população para quem tiver informações, entre em contato com a polícia e denuncie.
Serviço:
Estupro de vulnerável é quando o mesmo ato é praticado com um menor de 14 anos, com uma pessoa com deficiência que não tem discernimento para a prática sexual ou com uma pessoa que, por qualquer motivo, não possa ter reação ao ato, como ocorreu neste caso.
Disque 180
O Disque-Denúncia, criado pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), permite denunciar de forma anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país. Os casos recebidos pela central chegam ao Ministério Público.
Disque 100
Para casos de violações de direitos humanos, o disque 100 é um dos meios mais conhecidos. Aliás, as denúncias podem ser feitas de forma anônima para casos de violações de direitos humanos.
O canal envia o assunto aos órgãos competentes no município de origem da criança ou do adolescente.
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