De acordo com dados do “vacinômetro” (E-vacine MS), mais de 784 mil sul-mato-grossenses ainda não receberam a dose de reforço contra a COVID-19. Além disso, mais de 895 mil não compareceram aos postos de vacinação para receber a segunda dose de reforço e 545 mil também não buscaram a segunda dose do esquema vacinal primário.
No nível nacional, cerca de 69 milhões de brasileiros ainda não receberam a dose de reforço contra a doença que já vitimou 694 mil pessoas no país. A nova ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante a cerimônia de posse ontem (4), afirmou que a pandemia de COVID-19 pode ser vista como aquela fábula: A Roupa Nova do Rei.
“Há muito afirmávamos, nos defensores do SUS e do desenvolvimento sustentável, a necessidade da autonomia do país na produção de vacinas, fármacos, equipamentos, entre outros bens, alguns mesmo de tecnologia simples. A pandemia de COVID-19 mostrou nossa vulnerabilidade: ‘o rei está nu’ precisamos afirmar sem tergiversação”, apontou.
Já a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) destacou que em Campo Grande mais de 80% de população está imunizada contra COVID. “Até o momento, 735.815 pessoas foram vacinadas com a primeira dose, o que representa mais de 80% da população campo-grandense.
Destas, 657.848 tomaram a segunda dose, 416.936 a terceira e 155.938 a quarta dose. Conforme dados do ‘vacinômetro’, 46.147 pessoas foram vacinadas com a dose única. Ao que consta, ao menos 80 mil pessoas estão com uma das doses em atraso”, observaram. Cabe destacar que estudos científicos recentes revelam que a proteção vacinal desenvolvida é mais alta nos primeiros meses, mas pode apresentar redução. Com a dose de reforço, a proteção contra o vírus volta a ficar elevada. Por isso a proteção adicional é indispensável.
Diante disso, o Ministério da Saúde ressalta que é fundamental buscar uma unidade de saúde mais próxima de sua localidade para atualizar a caderneta de vacinação contra a COVID-19 e também de outras doenças. “Reitero o pedido para que os brasileiros completem o esquema vacinal. Os imunizantes são seguros, eficazes e evitam complicações e mortes ocasionadas pelo coronavírus”, finalizou a ministra Nísia Trindade.
Por Suelen Morales – Jornal O Estado do MS.
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