Deputados defensores da política armamentista protestam

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O deputado estadual, Coronel David (PL), vê com preocupação a revogação do governo Lula em relação ao acesso da população as armas de fogo permitidas no governo de Jair Messias Bolsonaro (PL).O tema tem sido abordado pelo deputados armamentistas do Estado.

O defensor do PROARMAS, deputado federal, recém eleito, Marcos Pollon (PL), afirmou o ato como revanchismo por porta do governo Lula e já afirmou que vai trabalhar dentro do Congresso assim que acabar o recesso.

O deputado estadual Coronel David também detalhou suas preocupações. ‘’Como especialista em segurança pública, vejo o quanto é temerário e sem sentido buscar o desarmamento do cidadão de bem. Até porque, para ter arma registrada no Brasil é preciso ter ficha limpa, profissão e endereço definidos’’, enfatiza o deputado.

Ele teme que incentive a ação de bandidos. “Os decretos do presidente recém empossado terão um efeito terrível, porque o objetivo é desarmar a sociedade enquanto os bandidos permanecem fortemente armados, com liberdade de aterrorizar a população e cada vez mais atrevidos, pois sabem que não terão reação”, diz, indignado.

Instagram/@Coroneldavidms

Em linhas gerais, o decreto suspende novos registros de armas por caçadores, atiradores e colecionadores (CACs) e por particulares; reduz os limites para compra de armas e munição de uso permitido; suspende novos registros de clubes e escolas de tiro e cria grupo de trabalho para propor nova regulamentação para o Estatuto do Desarmamento, de 2003.

O decreto também prevê que todas as armas compradas desde maio de 2019 sejam recadastradas pelos proprietários em até 60 dias. O ministro da justiça, Flávio Dino, declarou que “haverá um recenseamento geral de armas existentes no Brasil, visando separar o joio do trigo”.

Coronel David lembra que em 2005, 63% dos brasileiros votaram, por meio de plebiscito, a favor do comércio de armas no país. Porém, o acesso para o cidadão de bem sempre foi dificultado pelos governos petistas. Somente no governo Bolsonaro esta política foi modificada. E o resultado é surpreendente. Apesar do aumento no número de CACs e clubes de tiro, todos os indicadores de mortes violentas apresentaram queda no Brasil nos últimos quatro anos. Fui eleito para defender as pautas conservadoras e da direita. Portanto, farei oposição vigorosa ao governo petista e a todos os atrasos que ele representa. Nada me afastará disso.’’ E enfatiza que “não vamos permitir que o cidadão de bem vire refém nas mãos de criminosos, estejam eles onde estiverem: nas ruas escuras ou em Brasília!”

João Henrique Catan

Victor Chileno – ALMS

O deputado Estadual, João Henrique (PL), também foi categórico. “A garra que a esquerda tem para entrar dentro dos Clubes de Tiro não é a mesma para subir o morro e desarmar bandido. Para nós, CACs, basta uma regra, lei, que sempre cumprimos para poder praticar o nosso esporte. Esporte este que trouxe a primeira medalha de ouro olímpica do Brasil.
O novo Congresso e base de direita que será empossada em 01 de fevereiro vai se organizar e reagir! Estarei em primeiro lugar nas fileiras e trincheiras de resistência. Houve uma diminuição severa na criminalidade em nosso País com a nova política armamentista. 63,94% da população escolheram, por REFERENDO POPULAR, o não desarmamento do povo! LULA já perdeu essa guerra no passado, quando jogou para as pessoas decidirem, e vai perder de novo, só que desta vez estamos mais fortes e organizados! Nenhum Presidente da República foi eleito com este percentual! Ou seja, NÃO desarmar o cidadão tem maior legitimidade popular do do que um próprio presidente da república em si mesmo.”, defendeu o deputado.

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