Ex-secretário de Finanças da Capital contraria Prefeitura sobre dinheiro em caixa

Pedro Pedrossian Neto era secretário de Finanças na gestão do Marquinhos Trad (Arquivo/O Estado Online)
Pedro Pedrossian Neto era secretário de Finanças na gestão do Marquinhos Trad (Arquivo/O Estado Online)

O antigo Secretário de Finanças de Campo Grande, Pedro Pedrossian Neto, entrou nas redes sociais para esclarecer o posicionamento da Prefeitura da Capital, que diz não haver dinheiro em caixa para pagar o reajuste do piso salarial prevista aos professores da REME (Rede Municipal de Ensino).

Segundo Pedro, quando deixou a Secretaria de Finanças da Capital no dia 2 de abril, a cidade possuía quase R$ 892 milhões, dos quais R$ 400 milhões foi deixado para livre movimentação nas contas do Tesouro Municipal, incluindo o décimo terceiro integralmente provisionado para os servidores municipais.

A prefeitura alega que a concessão do reajuste neste final de ano irá ferir a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). “A mesma lei que dá um aumento, ela tem uma cláusula que pede que esse aumento seja concedido enquanto o município estiver no limite prudencial”, disse.

“A Prefeitura estava com o terceiro menor índice de endividamento do país, sendo uma capital Nota A, segundo dados do Tesouro Nacional”, lembra o antigo secretário, em seu Instagram.

Desde 25 de novembro, os professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) se mobilizam pela correção do salário está prevista em lei municipal, segundo o sindicato, e deveria ser aplicada escalonadamente: 10,39% em novembro e 4,78% em dezembro. Acesse também: Criança de férias? Museu oferece oficina de criação de personagens e HQs

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