‘Moinho In Concert 2022 – Guadakan’ chega a Corumbá

Foto: Assessoria/Moinho Cultural
Foto: Assessoria/Moinho Cultural

Instituto apresenta Moinho in Concert em formato de aula pública com quatro sessões gratuitas em Corumbá

Já nos últimos preparativos para a apresentação deste ano, o Instituto Moinho Cultural Sul-Americano vai promover um espetáculo em forma de aula pública, por meio da realização de quatro sessões entre quarta-feira (14) e quinta-feira (15), no Centro de Convenções do Pantanal, no Porto Geral, em Corumbá, e o melhor: o evento volta sem restrição de participantes.

Com o novo formato de apresentação, o público que poderá prestigiar o Moinho In Concert será maior. “Neste formato de aula pública, aberta ao público, conseguimos possibilitar que mais pessoas assistam. Além dos pais e familiares dos nossos participantes, vamos ter na plateia crianças, adolescentes, jovens que são atendidos por projetos sociais da nossa região, escolas, abrigos. Este momento é o encerramento do ano da formação continuada do Moinho Cultural e é, por si só, uma celebração”, afirma a diretora-executiva do Moinho Cultural e diretora-geral do espetáculo, Márcia Rolon.

O maestro Eduardo Martinelli, que preparou os arranjos das músicas para a apresentação, destaca que há uma diferença razoável da edição do ano passado para a edição de 2022. “No Moinho In Concert do ano passado a gente teve que restringir a quantidade de participantes, até por causa da pandemia. Então, é um número menor, de uma festa menor, menos músicos. Neste ano, uma das características das peças é que elas foram pensadas, na orquestração, para que pudesse ter todos os alunos, ou grande maioria dos alunos de música do Moinho participando, então esse é um número considerável de pessoas, com uma orquestra, acredito, umas quatro vezes maior do que a gente teve no ano passado”.

Sendo Martinelli o responsável pelos arranjos orquestrais das músicas do espetáculo, ele explica que a diferença no número de participantes tem influência direta na forma de conceber os arranjos musicais. “Isso, naturalmente, impacta no modo de confeccionar as músicas, os arranjos. A gente tem que pensar em músicos que executam em vários níveis técnicos diferentes. Então, no aspecto da criação musical, essa é a característica mais marcante do Moinho In Concert deste ano. E também está agregado, junto à participação, o coral, em uma das peças. No ano passado, pelas questões de pandemia, o grupo estava reduzido, e este ano o grupo está bem grande, bem diversificado, de todas as formas.”

Espetáculo

Diante da lenda de Guadakan, o Moinho In Concert leva todos a uma reflexão: “nos incêndios de 2020, mais de 17 milhões de animais vertebrados foram mortos pela ação do fogo no Pantanal. Qual imagem podemos ver no reflexo de suas águas?

“Diante da imensidão do Pantanal, é fácil e corriqueiro pensar que não tem dono. Mas tem! E cuidar destes recursos que nos são oferecidos é dever de todos. Ver animais agonizando despertou em nós a urgência em falar muito mais sobre a importância de conservar todo este patrimônio que se desenrola sob nossos olhos”, explica Márcia.
O espetáculo em formato de aula pública vai reunir mais de 400 participantes do Moinho Cultural, além da Orquestra de Câmara do Pantanal e a Cia de Dança do Pantanal. Mais de 60 pessoas estão envolvidas diretamente na produção. A concepção cênica e direção geral é de Márcia Rolon, arranjos e adaptação musical de Eduardo Martinelli. A regência fica por conta de José Maikson Amorim Alves, a coreografia é de Chico Neller e os figurinos de Luiz Gugliatto.

O Instituto Moinho Cultural Sul-Americano

O Moinho Cultural é uma OSC (Organização da Sociedade Civil) que oferece, para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social de Corumbá, Ladário, Puerto Suarez e Puerto Quijarro, aulas de dança, música, tecnologia e informática. A formação continuada oferecida pela instituição tem duração de até oito anos.

O Moinho também atua na formação de intérpretes criadores para jovens e adultos, com a Companhia de Dança do Pantanal, Orquestra de Câmara do Pantanal e Núcleo de Tecnologia. A missão da instituição é diminuir a vulnerabilidade social na região de fronteira Brasil-Bolívia, por meio do acesso a bens culturais e tecnológicos. Desde o início das atividades, mais de 23 mil crianças e adolescentes já foram atendidos pelo Moinho.

Atualmente, o Instituto conta com o patrocínio máster via Lei de Incentivo Cultural do Instituto Cultural Vale, bem como, patrocínio da Bellalluna Participações LTDA, BRINKS, BTG Pactual, CaraÍ Empreendimentos LTDA, COMPER, Instituto Itaú Cultural, HINOVE, Rodobens e Criança Esperança, o fomento do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, além da parceria com a J.Macêdo, Itaú Social e Fecomércio MS-SESC.

São parceiros institucionais a Prefeitura de Corumbá, Prefeitura de Ladário, Prefeitura de Puerto Suárez, Prefeitura de Puerto Quijarro, Instituto Homem Pantaneiro, IFMS, UFMS, Acaia Pantanal e outros doadores pessoa física e jurídica.

Por Méri Oliveira – Jornal O Estado do MS.

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