Tentativa de feminicídio: marido esfaqueia esposa e fere filho de 9 anos

Foto: Reprodução/ Rádio Caçula
Foto: Reprodução/ Rádio Caçula

Um homem ainda não identificado, tentou matar a esposa e o próprio filho, uma criança de nove anos, na noite de sexta-feira (09), na cidade de Três Lagoas, a 330 quilômetros de Campo Grande.

Segundo informações da Rádio Caçula, a equipe da Rádio Patrulha foi acionada no bairro Jardim Alvorada, para verificar uma ocorrência de violência doméstica. A vítima informou que o marido teria a esfaqueado ela e o filho do casal, de nove anos.

No local do crime, a vítima estava sentada na calçada, ensanguentada, e com feridas de faca no lado esquerdo do pescoço, um corte no tríceps do braço esquerdo e uma ferida, também vinda de uma possível facada, na região torácica.

A criança estava com um corte profundo na palma da mão direita, com sangramento intenso. Uma equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado, porém devido a gravidade dos ferimentos, as vítimas foram encaminhadas para o Hospital Auxiliadora.

As vítimas ainda relataram que dormiam no mesmo quarto, quando o homem, em posse de uma faca, tentou golpear a mulher. Foi nesse momento que a criança gritou pelo nome da mãe e segurou na lâmina da faca, que teria sido empurrada pelo autor, o que causou o ferimento na mão.

Após as agressões, o mesmo fugiu do local, tomando rumo ignorado. Foram feitas buscas pela região, mas ele foi localizado. O pai da vítima acompanhou sua filha e o neto até o Hospital, e logo após foi registrado o Boletim de Ocorrência na Delegacia de Polícia Civil, para as devidas providências.

Violência Doméstica

Violência contra a mulher é qualquer ação ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no âmbito público como no privado (Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher, adotada pela OEA em 1994).

O artigo 5º da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) manteve esse conceito, ampliando-o e assim definindo violência doméstica: “qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial”.

Chama-se de violência doméstica  aquela que ocorre em casa, no ambiente doméstico ou em uma relação de familiaridade, afetividade ou coabitação. Pode acontecer com qualquer mulher, independente de raça/etnia, classe social, nível educacional, ou religião. No campo ou na cidade, a violência doméstica atinge mulheres de diferentes idades e profissões.

Serviço

Central de Atendimento à Mulherligue 180, serviço do governo federal, que funciona 24h, todos os dias, onde são prestadas informações, orientações e feitas denúncias (que podem ser anônimas).

Em situações de urgência e emergência, quando uma agressão estiver acontecendo, ligue 190.

Todas as unidades da Polícia Militar e as Delegacias de Polícia Civil do Estado estão aptas a receber/orientar mulheres em situação de violência.

No site www.pc.ms.gov.br da Polícia Civil é possível fazer denuncia on-line através da Delegacia Virtual.

Defensoria Pública do seu município pode orientar quanto à questões jurídicas e está atendendo pela plataforma de atendimento virtual: www.defensoria.ms.def.br ou através da Central de Relacionamento com o Cidadão (CRC), por meio de ligação telefônica para o número 129 ou envio de e-mail para: [email protected]

Tribunal de Justiça possibilita o pedido de medidas protetivas de urgência online através do link: https://sistemas.tjms.jus.br/medidaProtetiva/.

O Ministério Público do seu município pode receber denúncias, dar informações e orientações às mulheres em situação de violência. E em tempos de pandemia está atendendo por meio do e-mail: [email protected] ou através do formulário disponível no link: https://www.mpms.mp.br/ouvidoria/cadastro-manifestacao e nos telefones 127 e 0800-647-1127.

Aplicativo MS DIGITAL, que facilita o acesso da população aos serviços essenciais de forma digital, sendo que os ícones Segurança e Mulher MS trazem orientações e possibilidade de denúncia on-line.

Com informações do Portal Não Se Cale.

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