Professores antecipam fim da greve enquanto aguardam reconsideração da Justiça

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Com informações dos repórteres Mariely Barros com Marcos Maluf

Após reunião na sede da ACP, na tarde desta quarta-feira (7), professores da REME (Rede Municipal de Ensino) decidiram o fim da greve, nesta quinta-feira (8), um dia antes do estimado pela categoria, que recebeu do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) para que a greve acabe.

De acordo com o professor e diretor da ACP Lucilio Nobre, a categoria vai pedir reconsideração da decisão judicial para que a multa seja anulada. Segundo o representante dos professores municipais, o juiz que definiu o fim das greves, alegou que os professores não informaram a quantidade mínima de trabalhadores, nem de escolas que estão abertas.

“Nós pedimos para que o município, juntamente o ministério público pudesse definir juntos em quantitativo de funcionamento das escolas, considerando a questão da essencial do serviço. Hoje o advogado pedirá a reconsideração da decisão, informando um quantitativo mínimo que está em funcionamento é de 60 %, esperando que ele anule multa”, explica.

foto: João G. Vilalba

Após a decisão conjunta, os professores ainda hoje realizam um novo ato em frente à Prefeitura de Campo Grande para cobrarem que o Poder Executivo receba a comissão formada por vereadores e representantes da categoria.

Caso a prefeita não receba o sindicato e parlamentares, a agenda de greve prevê nova manifestação da categoria na sessão da Câmara na manhã de quinta-feira e, à tarde, ações de panfletagem nas escolas municipais em razão da eleição da diretores da Reme.

Diálogo

Na próxima segunda-feira (12), a ACP convoca os profissionais de educação da Capital para uma Assembleia Extraordinária, com objetivo de definir os próximos passos da  “briga” pelo direito de reajuste salarial, com relação a essa cobrança incessantes a prefeita pelo com pagamento.

Foto: Marcos Maluf

Ainda segundo Lucilio, os professores não desistirão. Ele pede que a Prefeita Adriane Lopes apresente uma proposta considerável, ou uma reunião conjunta entre a Prefeitura, Câmara dos Vereadores e uma comissão da ACP. “Esperamos que tenha uma reunião hoje ainda. Para que, amanhã, ao invés de irmos para a Câmara Municipal, a gente [professores] realize uma assembleia para analisar uma nova proposta. Aí resolve todo o problema.”

“Ela não pode fugir da responsabilidade. Cabe a ela [prefeita] uma resposta. Jeito tem, ela já apontou um caminho de abono. Também pode haver alguma suplementação do parte da Câmara Municipal. Ela pode também apresentar a proposta que, em dezembro, pague o retroativo de novembro aos professores”, pede o diretor da ACP.

Mas ela precisa apresentar isso e só cabe ela. Fica ruim quando a Prefeita não nos atende e não apresenta uma solução, ela vai correr até quando de atender a categoria? De atender, inclusive, os vereadores.” conclui Lucilio.  Acesse também: Operação busca envolvidos em desviar mais de R$ 14 milhões do HRMS

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