Para reduzir o congestionamento e filas quilométricas no acesso à linha internacional, em ambos os lados, a Receita Federal de Corumbá, se reuniu com os representantes do Porto Seco, da Aduana Boliviana e dos transportadores. Após 36 dias de fechamento e a liberação do tráfego na fronteira entre a Bolívia e Corumbá, o movimento do setor de transporte de cargas de exportação e importação é intenso na região.
Conforme o site Diário Corumbaense, entre as medidas tomadas, desde segunda-feira (28), houve o aumento em uma hora nas liberações do Porto Seco. Também foi definido que no sábado, haverá expediente integral para que ocorra uma quantidade maior de entradas e saídas do recinto alfandegado.
Dos 36 dias em que a fronteira permaneceu fechada, para o setor de exportação e importação, foram 25 dias úteis. Conforme a Receita Federal, os exportadores brasileiros deixaram de faturar R$ 1.012.500.000 (um bilhão, doze milhões e quinhentos mil reais), e os exportadores bolivianos R$ 112.500.000 (cento e doze milhões e quinhentos mil reais).
Desde que ficou definida a ampliação do horário na liberação dos caminhões no Porto Seco, em três dias úteis, contando com a segunda-feira, saíram 618 veículos carregados com destino à Bolívia, e ingressaram no Brasil, 219 veículos com carga.
Em média, ocorreu um fluxo de 279 veículos por dia, número bem superior aos 180 veículos carregados que transitam diariamente entre os dois países.
As ações definidas serão avaliadas todos os dias para subsidiar outras decisões que sejam necessárias.
Paro Cívico
A greve geral organizada pelos movimentos cívicos do departamento de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, teve início no dia 22 de outubro pela realização do Censo Demográfico em 2023. No final, o governo federal daquele País, por meio de lei, confirmou o levantamento populacional para 2024 e prometeu divulgar os resultados em setembro do mesmo ano.
A lei do Censo define norma que estabelece que com base nos resultados do recenseamento se fará a redistribuição de vagas de deputados e senadores para as eleições nacionais em 2025. Além disso, uma nova distribuição econômica será feita para os Estados.