Neste domingo, o Som da Concha recebe a rapper MC Anarandá e o músico Ivan Cruz

MC Anarandá Ivan Cruz
Imagem: Reprodução/Divulgação

Neste domingo de sol, nada melhor do que curtir um show, né? Então pode ir se programando pois o palco do projeto Som da Concha, a partir das 18h, irá receber a rapper indígena MC Anarandá e o multi-instrumentista Ivan Cruz. As apresentações acontecem na Concha Acústica Helena Meirelles, localizada no Parque das Nações Indígenas.

Ana Lucia Rossate tem 24 anos e é professora de Guarani, atleta, atriz, locutora na Rádio Indígena da Aldeia Bororó (Dourados), Digital Influencer e acadêmica em Gestão Ambiental na UFGD, mas é, principalmente, a cantora/rapper conhecida como MC Anarandá. Vivendo em Dourados com o seu filho de 4 anos e com duas sobrinhas, a indígena da etnia guarani-kaiowá já chegou a ter parceria com o Brô MCs, primeiro grupo de rap Indígena do Brasil.

No show PEHENDU ORE NÊ’Ê – ESCUTA NOSSAS VOZES, ,MC Anarandá ecoa as vozes das Mulheres Guarani e kaiowá através das suas letras, mesclando português e guarani, com ritos e rezas tradicionais.

“Canto rap porque é algo muito realista. Ele conecta as pessoas. O rap traz a reflexão da realidade, a vida e a forma de viver. Só por meio do rap a gente é ouvida de verdade. Alguns dirão que o rap está distante das comunidades tradicionais, porém há cada dia mais e mais jovens interessados nesse gênero agregador e nesta minha proposta que quer trazer a ancestralidade, os anciãos e os instrumentos tradicionais”, afirma a cantora.

Ivan Cruz nasceu no estado de São Paulo, onde também começou a sua formação no ramo músical. Estudou violão erudito e popular na antiga ULM, e é bacharel em violão pela UNESP (Universidade Estadual Paulista). Atuou em diversas áreas da música desde adolescente, mas o multi-instrumentista tem como foco principal o violão solo instrumental.

Neste show, Ivan apresenta composições instrumentais que fazem parte do seu primeiro CD, além de algumas músicas de uma nova leva de criações.

Se mudou para Campo Grande em 2009, para ser professor substituto de violão na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), e contrabaixista da Orquestra Municipal de Campo Grande, na qual participa até hoje. Desde então vem marcando o meio músical de Mato Grosso do Sul como instrumentista, arranjador, compositor e professor.

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