Contaminação de petiscos ocorreu devido identificação incorreta de monoetilenoglicol

petiscos
Foto: Divulgação

O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) divulgou que a contaminação de petiscos caninos por monoetilenoglicol ocorreu devido a identificação incorreta dos lotes dos produtos. O comunicado foi divulgado nesta terça-feira (22).

De acordo com as investigações, foram vendidos lotes de monoetilenoglicou (substância de uso proibido em alimentação animal) como se fossem lotes de propilenoglicol (substância que tem seu uso permitido em alimentação animal). Isso ocasionou no uso do produto extremamente tóxico na fabricação de petiscos e em quantidades muito acida das doses que são consideradas de risco.

Fora realizadas cerca de 120 fiscalizações entre comerciantes, fabricantes e distribuidores. Nem todas as empresas fiscalizadas foram interditadas completamente. A interdição se deu apenas nos processos referentes aos produtos identificados com a contaminação por monoetilenoglicol.

Algumas empresas foram interditadas parcialmente, outras foram fiscalizadas para averiguação de informações. As interdições foram realizadas para que as empresas comprovassem que os alimentos produzidos eram seguros para o consumo animal, o que incluiu a apresentação de laudos de análise da matéria-prima, certificados de higienização de linhas de equipamentos, nova sistemática de qualificação de fornecedores e apresentação dos fornecedores qualificados.

Ao longo das investigações, o Mapa determinou o recolhimento de produtos de seis empresas produtoras dos petiscos: Bassar Indústria e Comércio LTDA, Peppy Pet Industria e Comércio de Alimentos para Animais LTDA, Upper Dog Comercial LTDA, Petitos IND E COM de alimentos para animais LTDA, Pets Mellon Indústria de Produtos para Alimentação Animal LTDA.

Já, na lista das fornecedoras de propilenoglicol para as produtoras de petiscos foram identificadas pelo Mapa cinco empresas: Tecnoclean Industrial LTDA, A&D Química Comércio Eirelli, Atias Mihael Comércio de Produtos Químicos LTDA, Bella Donna Produtos Naturais LTDA e Saber Química Indústria e Comércio LTDA.

Todas as empresas tiveram que recolher os produtos contaminados, procedendo à sua destruição. Atualmente, apenas a empresa FVO – BRASILIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA encontra-se ainda parcialmente interditada. A Polícia Civil de Minas Gerais continua acompanhando o caso e coordenando as investigações.

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