A decisão mais acirrada da vida da senadora Sul Mato-grossense, Simone Tebet (MDB), a levou para novos patamares na política nacional, consolidando o seu nome na história do país. A entrevistado Fantástico divulgada no último domingo (20), mostrou a vida pessoal e os posicionamentos da ex-candidata à presidência do país que saiu mais forte, do que quando entrou e foi derrotada no primeiro turno.
Simone terminou a corrida à presidência em terceiro lugar e se consolidou como uma liderança feminina de centro. O apoio de Simone Tebet, do MDB, foi decisivo para a eleição de Lula, no segundo turno. E agora, ela deve ter um papel de destaque no novo governo. Simone acredita que muitos votos de mulheres que a apoiaram no primeiro turno foram transferidos para o Lula no segundo turno e para que seu apoio fosse real ela colocou quatro solicitações como fatores determinantes para este apoio, dentre eles o projeto de lei que está no senado de igualdade salarial entre homens e mulheres.
Ao lado do marido, o secretário de administração do Governo do Estado, Eduardo Rocha (PSDB), Simone mostrou sua trajetória política, contou da experiência como prefeita de Três Lagoas e defendeu o seu interesse pela democracia. Sobre a vida
Dos corredores do Congresso à intimidade em família: Simone Tebet falou sobre a luta feminista, a defesa da democracia e sobre os planos para 2026.
“Depois do segundo turno, eu tive consciência do que é uma rejeição. Foi a decisão mais arriscada de toda a minha vida política, porque eu nunca estive do lado do PT, mas sempre estive do lado da democracia. Todo mundo fala que a gente é fruto do meio. eu falo que a gente é fruto do meio e do tempo em que a gente nasceu”, diz Tebet.
Simone assumi que é hora dela abrir porta para outras mulheres na política. Ela afirmou que a mulher na vida p´[ublica tem que ser melhor para ser considerada igual. “Tem muita gente que tem medo de me enfrentar”, afirmou Simone sobre o seu posicionamento durante a CPI da vacina da Covid.
Simone também confessou que a candidatura dela foi para abrir caminho do centro democrático pensando para quatro anos “Mais política que eleitoral”, afirmou Simone.
“A minha terra está com dificuldade em entender a minha escolha. Toda quinta -feira vou para o MS mas hoje está mais difícil”, revelou Simone sobre o MS ser um estado do Agronegócio e ser resistente ao Lula.
Ela afirmou que é o Agronegócio sustentável e criticou quem não é.
Simone afirma que uma parcela da população está em transe e agora é tempo de reconstruir o país.