Empresa é contratada para concluir obra de museu interativo do Bioparque

Nilson Figueiredo
Nilson Figueiredo

O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) fechou contrato com a empresa Estúdio Sarasa Conservação e Restauração para concluir o MIBIO (Museu Interativo da Biodiversidade), do Bioparque Pantanal, em Campo Grande. A divulgação foi feita em publicação no DOE (Diário Oficial do Estado) desta segunda-feira (07).

Conforme o DOE, o valor do contrato foi de R$ 4.680.000,00 e a empresa terá 12 meses para fornecer materiais, equipamentos e execução de serviço técnico especializado em museografia, expografia, interatividade, cenografia, arquitetura e marcenaria, englobando o gerenciamento técnico especializado para as compatibilizações dos projetos já executados e a elaboração e execução dos projetos museográficos, expográficos, cenográficos, arquitetônicos, tecnológicos, interatividade e todo seu conteúdo criativo.

O contrato foi assinado no dia 21 de outubro, mas só foi divulgado no DOE de hoje (07). Conforme os dados apresentados pela imprensa oficial do governo as despesas para a execução dos serviços serão pagas pelo Governo Estadual.

Inicialmente ele seria gerido pelo Grupo Cataratas do Iguaçu que desistiu da concessão após imbróglio na conclusão da obra.

Aquário do Pantanal

Considerado o maior aquário de água doce do mundo, o Bioparque Pantanal foi inaugurado em 28 de março deste ano e é administrado pelo Executivo.

O projeto foi lançado em 2011 e tem assinatura do arquiteto Ruy Ohtake – que morreu em novembro passado, aos 83 anos e sem testemunhar a construção concluída.

Acumulando “imprevistos”, a obra estimada em R$ 230 milhões, quase três vezes mais cara que o valor inicial, recebeu atenção do TJMS (Tribunal de Justiça), TCE (Tribunal de Contas do Estado), MPE (Ministério Público Estadual), OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e PGE (Procuradoria-Geral do Estado).

Segundo o coordenador do Laboratório de Ictiologia do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), o biólogo Heriberto Gimenes Júnior, responsável pelo cuidado e povoamento dos peixes do Bioparque, o aquário já reproduziu mais de 60 espécies de peixes. “O local que chamava de quarentena improvisada que mantinha os peixes para o Aquário do Pantanal, se tornou referência no manejo de peixes neotropicais, principalmente das espécies do Pantanal. Hoje, o laboratório funciona como um Centro de Pesquisa. Nós reproduzimos mais de 60 espécies de peixes, incluindo as ameaçadas de extinção, vamos lançar um livro sobre peixes do Pantanal daqui a duas semanas, então são vários produtos que já nasceram deste laboratório”, destacou.

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