A campanha contra a Poliomielite, chegou ao fim nesta sexta-feira (28) após ter sido prorrogada mais de uma vez pelo governo do estado. Mato Grosso do Sul atingiu 71,3% de cobertura vacinal, mais de 20% a baixo do recomendado pelo Ministério da Saúde.

De acordo com o secretário estadual de saúde, Flávio Britto, o ministério já havia encerrado a Campanha Nacional no dia 30 de dezembro, mas prorrogou para mais 30 dias para ajudar os estados que estavam com a cobertura vacinal baixa.

“Então, quem ainda tinha a vacina, continuou fazendo a aplicação. Por isso, nós decidimos por prorrogar a campanha até hoje 28 de outubro. Isto foi positivo, pois nos ajudou a melhorar o nosso índice de vacinação. No dia 30 de setembro, nós estávamos com 40% de cobertura vacinal, um dado muito baixo, mas esses 30 dias, nos ajudaram a ampliar a nossa cobertura atingindo o índice satisfatório de 71%”.

O secretário ainda destaca que 35 municípios de MS alcançaram a meta de 95% de cobertura vacinal conta a Pólio, índice ideal de acordo com o Ministério da Saúde. “Para nós, isto é, de extrema importância. Significa que os pais ou responsáveis atenderam os nossos pedidos e levaram as crianças para se vacinar. Mas outras vacinas estão aí disponíveis nas unidades de saúde. Então, quem ainda não levou, leve os seus filhos para atualizarem a caderneta de vacinação. Não deixe de vacinar as nossas crianças. A vacina protege os seus filhos”.

Segundo a Coordenadora Estadual de Vigilância Epidemiológica da SES (Secretaria Estadual de Saúde), Ana Paula Rezende de Oliveira Goldfinger, os dados ainda são uma amostra parcial.  “Nós sabemos que alguns municípios farão alimentação do sistema. Ele fecha na próxima segunda-feira (31), por isso, nós recomendamos que os municípios fiquem atentos quanto ao prazo para fazer essa inserção de dados no sistema nacional. Após esta data ele fecha e os dados não poderão ser mais inseridos. Então, hoje ainda dá tempo de levar as crianças até uma unidade de saúde e vacinar os seus filhos contra a poliomielite”.

Leia também: Após dois anos, Mato Grosso do Sul registra duas mortes por H1N1