O mês de outubro está sendo de chuvas em diferentes regiões de Mato Grosso do Sul. Com isso, aumenta a preocupação com a reprodução dos mosquitos da dengue, conforme a SES (Secretaria de Estado de Saúde).
Até o dia 19 deste mês, o Estado contabilizou o registro de 20 óbitos em decorrência de complicações pela doença. O último caso foi o de uma bebê de 8 meses, que residia em Nioaque, município distante 184 quilômetros da Capital.
Com o tema “Todo dia é dia de combater o mosquito”, o Ministério da Saúde lançou ontem (20) a Campanha Nacional de Combate ao Mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.
Segundo a SES, a bebê começou a sentir os primeiros sintomas em 10 de setembro e morreu após 14 dias. O diagnóstico da doença só foi feito no dia 13 de outubro, 20 dias depois da morte.
Com o registro da vigésima morte no ano, a SES reforça que o aumento das chuvas nos últimos dias também faz com que água se acumule em locais sem escoamento, o que propicia a reprodução do mosquito.
De janeiro a outubro deste ano já foram registrados mais de 21 mil casos, sejam eles suspeitos ou confirmados, de dengue em todo Mato Grosso do Sul. O número é mais que o dobro do registrado em todo o ano passado, que foi pouco de 10 mil casos.
Neste ano, o maior pico de número de casos confirmados pra a doença foi registrado em maio, entre os dias 17 e 19. Além de Campo Grande, os municípios de Chapadão do Sul, Amambai, Dourados e Três Lagoas estão entre as cidades com maior incidência de casos no Estado.
Por Claudemir Candido – Jornal O Estado do MS.
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