O terreno doado pelo município para empresa responsável foi avaliado em mais de R$20 mi
Licitada no ano passado, as obras do residencial no Bairro Cabreúva ainda não foram iniciadas. Essa construção faz parte do Reviva Centro, da Prefeitura de Campo Grande, que prevê a construção de 792 apartamentos no local, mais da metade dessas unidades seriam destinadas para o financiamento com o Programa Casa Verde e Amarela, do Governo Federal.
Como forma de viabilização da obra do Projeto Reviva, o terreno de cinco hectares, localizado ao fundo da obra abandonada do Centro de Belas Artes, no bairro Cabreúva, foi doado pela prefeitura para a construtora que venceu a licitação. O local é avaliado em mais de R$ 20 milhões.
As obras no residencial contam com orçamento previsto de R$ 120 milhões para a construção de 792 residências, deste total 498 serão apartamentos populares, destinados a famílias com renda de até cinco salários-mínimos per capita, financiados pela Caixa Econômica Federal.
As moradias do residencial foram sorteadas pela AMAHSF (Agência Municipal de Habitação e Assuntos Fundiários) em agosto do ano passado. Cada apartamento será financiado por R$ 180 mil, conforme o teto do Programa Casa Verde e Amarela. Além dos financiamentos, 80 apartamentos serão usados pelo município para a implementação do aluguel social na Capital, além de 214 unidades que poderão ser vendidas por demanda da construtora responsável. O projeto ainda prevê a construção de 42 salas comerciais que serão vendidas por livre vontade da construtora.
Por nota a AMAHSF informou que o empreendimento não se trata de obra parada, haja vista que o contrato com a empreiteira responsável pela construção ainda não foi assinado junto à Caixa Econômica Federal, agente financeiro e responsável legal pelo empreendimento. “As famílias devem assinar os contratos antes da execução das obras que acontecem conforme o quantitativo de assinaturas e andamento das obras para que os recursos oriundos do FGTS sejam liberados para a construção em etapas.”
Sobre os prazos para construção do residencial, a agência explicou que serão estipulados pela Caixa Econômica Federal, em que versa o início e término das obras. O jornal O Estado questionou a Caixa sobre o andamento da obra, que esclareceu e confirmou em nota que até o presente momento não foram realizadas contratações para o referido empreendimento.
Como presidente do Bairro Cabreúva, Eduardo Cabral, 59, conta que além de ajudar a alavancar a retomada das obras do Centro de Belas Artes, o condomínio é muito esperado pela comunidade que almeja uma maior valorização da região. “Acredito que a obra pode ajudar a acelerar a retomada da reforma do Centro de Belas Artes aqui no bairro, as salas comerciais do novo conjunto e os moradores alavancarão o comércio local”, pontuou.
Por Claudemir Candido – Jornal O Estado do MS.
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