Caso Marielly: ex-cunhado e enfermeiro são condenados

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Imagem: Reprodução/Nilson Figueiredo

Após 11 anos do desaparecimento e morte de Marielly Barbosa Rodrigues, vítima de um aborto malsucedido, o enfermeiro Jodimar Ximenes Gomes e o ex-cunhado da jovem Hugleice da Silva foram condenados. O caso e o julgamento ocorreram em Sidrolândia, cerca de 70 km de Campo Grande. A sentença foi dada na noite desta quinta-feira (15).

Jodimar foi condenado a cinco anos e três meses e Huglecei sentenciado a quatro anos. Os dois responderão por aborto e ocultação de cadáver e ambas as prisões serão em regime inicial semiaberto. Os culpados cumprirão um ano a menos da pena divulgada no julgamento, já que o crime de ocultação de cadáver já prescreveu.

Relembre o caso

O caso veio à tona quando foi registrado o desaparecimento de Marielly no dia 21 de maio de 2011. Dia em que o procedimento foi feito na casa do bairro São Bento, em Sidrolândia. A jovem teria passado mal e sofrido uma intensa hemorragia. No entanto, a polícia chegou à conclusão de que Marielly foi vítima de um aborto malsucedido.

O corpo da jovem foi encontrado somente 20 dias depois, no dia 11 de junho, em um canavial em Sidrolândia, já em avançado estado de decomposição.

A prisão dos dois chegou a ser decretada, depois de que a Polícia Civil entendeu que Hugleice exercia forte influência sobre a esposa e a sogra, sendo responsável pelas finanças, e que estaria atrapalhando as investigações. Quando liberado, se mudou para Mato Grosso com a família.

Hugleice voltou a ser notícia, dessa vez, em novembro de 2020 quando foi condenado por tentativa de homicídio contra a esposa Mayara, irmã de Marielly. Nesse processo, aberto em Alto Taquari (MT), foi sentenciado a 12 anos e 3 meses de prisão em regime inicial fechado.

Entretanto, ele foi solto por engano e saiu pela porta da frente da penitenciária. Isso porque um alvará de soltura expedido pela Justiça permitia a liberdade dele pelo crime cometido em 2011 contra a cunhada. Mas o processo pelo crime contra a esposa seguia em aberto. Já o enfermeiro Jodimar respondia ao processo em liberdade.

Com informações da repórter Rafaela Alves, da edição impressa do Jornal O Estado do MS.

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