Dois dis após o naufrágio da lancha Dona Lurdes II, próximo à Ilha de Cotijuba, em Belém (PA), a Polícia Civil continua tentando localizar os responsáveis pela embarcação, que ainda não se apresentaram para prestar esclarecimentos.
O inquérito policial, que foi instaurado no mesmo dia do acidente, tem como objetivo identificar as causas do naufrágio e os responsáveis. No âmbito criminal, os donos da lancha podem ser indiciados por homicíido doloso, quando a pessoa assume o risco de matar.
De acordo com a apuração premilinar, a embarcação pertence a Marcos de Souza Oliveira. A Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon), informou que a empresa de Oliveira já havia siddo notificada por irregularidades operacionais. A Marinha também já teria impedido que ele transportasse passageiros emoutras duas emcarcações (Clicia e Expresso), já que ele não seria autorizado para oferecer tal serviço.
O náufrágio ocorreu na manhã do dia 8 de setembro. Cerca de 19 pessoas morreram (sendo 11 mulheres, cinco homens e três crianças) e outras 65 foram resgatadas. Até o momento não se sabe quantos passageiros a embarcação estava transportando, mesmo que a lotação declara fosse 82 pessoas, já que o Dona Lurdes II funcionava de maneira irregular, embarcando pessoas em portos clandestinos.
As buscas por mais corpos e possíveis sobreviventres ainda estão sendo feitas. Participam da operação znze embarcações e duas aeronaves dos órgãos de segurança estaduais e da Marinha. Margulhadores também estão verificando se ainda há vítimas presas na embarcação.
O Ministério Público inforou em nota que toda as providências relacionadas ao âmbito criminal, civil e administrativo já estão sendo tomadas. Para o órgão, o “trágico e triste incidente” agrava “a mácula do transporte fluvial” no estado, marcado por outras tragédias semelhantes ao longo dos anos.
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