Homem identificado como Sérgio Luiz Nunes da Silva, de 42 anos, que foi perseguido na avenida Gunter Huns e ferido com disparos de fuzil no dia 11 de agosto segue foragido. Ele deveria ter o depoimento colhido mas, como se recuperava da cirurgia que fez devido aos ferimentos, o depoimento foi adiado. Depois da alta da Santa Casa de Campo Grande, Sérgio Luiz desapareceu e a polícia realiza investigações atrás do homem.
Ele é considerado foragido por não ter voltado para o Centro Penal Agroindustrial da Gameleira, onde cumpre pena por tráfico de drogas e de onde saiu, no dia da perseguição, acompanhado da esposa em um Ford Ka. Ele havia acabado de sair do presídio e ao chegar em uma rotatória foi pego em uma emboscada, por duas pessoas que pilotavam uma motcicleta. Os suspeitos perseguiram Sérgio Luiz pela avenida Gunter Hans, local onde a maioria dos disparos ocorreu. O carro foi atingido por pelo menos 10 tiros.
Foi identificado que os tiros partiram de um um fuzil. A vítima havia pedido transferência do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira em Campo Grande para o presídio de Aquidauna, a 141 quilômetros da Capital, devido a ameaças de morte que recebeu do PCC (Primeiro Comando da Capital).O requerimento foi feito em junho deste ano pelo advogado Samuel Fermow. A solicitação foi negada pela Justiça de Campo Grande. Além disso, o individuo tem parentes na cidade de Aquidauana, o que contribuía com a solicitação.
De acordo com o processo, o pedido foi negado devido a periculosidade do detento. Ele foi condenado em quatro processos por roubo, tráfico de drogas, associação criminosa e posse ilegal de uso de arma de fogo. Somadas, as penas chegam a 39 anos, 7 meses e 25 dias. Desde maio de 2021 ele estava sob o regime semi-aberto.
Com informações de João Gabriel Vilalba e Carlos Eduardo Ribeiro
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