Os diagnósticos de depressão na população adulta brasileira cresceram 41% nos dois primeiros anos da pandemia de COVID-19. As mulheres foram as que mais impulsionaram a alta, com mais do que o dobro da prevalência registrada entre os homens.
Na população deprimida, houve uma piora significativa dos hábitos saudáveis de vida, como queda do consumo de verduras e legumes e da prática de atividade física, além de aumento da taxa de tabagismo.
A conclusão é de análise inédita do Covitel, um inquérito telefônico que retratou o impacto da pandemia de coronavírus nos fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis. Foram analisados dados de antes da Covid-19 e do primeiro trimestre de 2022, período em que a crise sanitária deu uma pequena trégua.
Realizado pela Vital Strategies, organização global de saúde pública, e pela UFPel (Universidade Federal de Pelotas), o levantamento entrevistou 9 mil brasileiros, distribuídos nas capitais e em cidades do interior das cinco regiões do país. Acesse também: Grupo chileno vai investir R$ 15 bilhões para construir fábrica de celulose em Inocência
Com informações da Folhapress