Reajuste da tarifa do transporte coletivo pode ser discutida em novembro

Foto: Beatriz Feldens
Foto: Beatriz Feldens

Durante a reunião da Comissão de Mobilidade Urbana discutida hoje (04) na Câmara de Vereadores, o gerente executivo do Consórcio Guaicurus, Robson Strengari, comenta sobre a queda de passageiros do transporte coletivo, ocorridas entre os anos de 2021 e 2022.

De acordo com Robson, um dos fatores da queda pode ter sido por conta da pandemia. “Acreditamos que houve uma queda por conta das mudanças decorrentes da Covid-19. Teve o home office e muita gente não voltou a trabalhar ainda, muita gente ainda tem medo de sair de casa. Nós acreditamos que não vai voltar ao que era antes, que era mais ou menos 150 mil passageiros pagantes por mês, mas acreditamos que não vai voltar”. Atualmente, segundo o gerente executivo, são de 116 a 120 mil usuários pagantes em Campo Grande.

Em relação ao possível reajuste da tarifa, Robson prevê que as discussões ocorrerão no final do ano. “A época da discussão do reajuste da tarifa é novembro. Nós estamos pedindo para a prefeitura de Campo Grande que seja verificado a questão do óleo diesel. De janeiro para cá, já aumentou em 70% o preço do óleo diesel e é o segundo item que mais pesa no nosso custo”, explica.

Para a questão da super lotação, o aumento e planejamento de linhas não é de responsabilidade do Consórcio Guaicurus. “O planejamento do transporte quem faz é a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito). Conforme eles determinarem que temos que implantar novos ônibus e linhas, nós temos que atender. O que tem que ser observado é o custo, que muitas vezes não compensa. Se a gente aumentar muito a quilometragem dos ônibus, vai afetar o custo. E hoje não está fácil para o passageiro pagar a tarifa. Temos que nos atentar para não haver um desequilíbrio econômico”, finaliza Robson.

Com informações da repórter Beatriz Feldens

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