O ano mal começou e já tem doenças “atacando” Mato Grosso do Sul de tudo que é lado: a COVID-19, em uma pandemia que já dura quase dois anos, e a variante H3N2 do vírus da influenza. Em Nova Andradina, por exemplo, município a 298 quilômetros de Campo Grande, a situação é “preocupante” após divulgação de novo boletim de vigilância epidemiológica.
De acordo com o informativo, a secretaria municipal de Saúde registra – desde o início do ano – 40 casos ativos de COVID-19 e outros 30 suspeitos. Antes, o número de confirmados era inferior a 12. Ou seja, em menos de uma semana, o número mais que duplicou. Em MS, o coronavírus vitimou quatro pessoas nos primeiros cinco dias de 2022.
Em nota, a pasta de Saúde de Nova Andradina orienta para que a população “tome a vacina contra a COVID-19. Muitas pessoas ainda não foram imunizadas nem ao menos com a primeira dose e outras não completaram o ciclo vacinal (com a 2ª dose ou dose de reforço)”.
Ainda, o texto ressalta que na cidade o Hospital Regional Francisco Dantas Maniçoba não possui mais leitos exclusivos para atendimento de pacientes contaminados com o coronavírus. “As pessoas que apresentarem os sintomas típicos da doença (febre, tosse, coriza, dor no corpo, diarreia ou perda de olfato e paladar) devem procurar uma unidade de saúde ou o próprio hospital”, orienta.
Não só em Nova Andradina, mas para todos os outros 79 municípios estaduais – o que inclui a Capital –, vale de forma ainda mais urgente o correto prosseguimento das regras de biossegurança. Além da COVID-19, o Estado está com casos confirmados e seis mortes (até o momento) de H3N2 em Campo Grande e outras cidades do interior. Isto significa que o vírus está cada vez mais se espalhando em solo sul-mat0-grossense.