O novo design do portal O Estado Online foi pensando justamente na Campanha ‘Agosto Lilás’. O oitavo mês do ano reforça a sensibilização da sociedade sobre o necessário fim da violência contra a mulher.
E na nossa plataforma não é diferente, diariamente buscamos os mesmo objetivos da campanha, por meio do programa videocast ”Sim , você pode’‘. No estúdio, a apresentadora Keliana Fernandes corre atrás de informações e histórias tocantes de mulheres que sofreram alguma forma de violência doméstica.
O objetivo é ajudar a mulher a se posicionar perante a sociedade. O “Sim, Você Pode” é para fortalecer e informar a mulher sobre leis, notícias e últimas atualizações dos assuntos sobre os cinco tipos de violência doméstica e familiar contra a mulher, na Lei Maria da Penha: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial.
Um nome, uma história, uma vida por trás de números
Em Mato Grosso do Sul, os casos de feminicídios aumentaram 33,33%, comparando 2019 com 2020. No último ano, houve 40 mulheres cruelmente assassinadas, 77,5% nas próprias residências, lugar onde elas deveriam estar mais seguras.
Somente no interior, foram registrados 28 casos, o que corresponde a um aumento de 12% em comparação aos 25 casos de 2019. Sobre os principais motivos, 80% dos autores foram ex-conviventes e 32% por posse e controle “ciúmes”.
No Estado, 17.286 mulheres registraram o B.O (Boletim de Ocorrência) por algum tipo de violência doméstica e familiar. Além disso, 1.424 mulheres registraram B.O por estupro, com uma média superior a 118 casos registrados por mês.
Campo Grande
O ano de 2020 teve um aumento de mortes violentas de mulheres em Mato Grosso do Sul e os casos na Capital também elevaram significativamente as estatísticas. Campo Grande concentrou 12 dos 40 casos, o que corresponde a 30% dos crimes consumados no Estado, um aumento de 120% se compararmos os cinco casos de 2019 com os 12 feminicídios registrados em 2020.
Segundo a delegada titular da Deam (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher), em 2021 o cenário mudou. Fernanda Félix acredita que o cotidiano das mulheres tende a se restabelecer e a notificação de crimes menos violentos na escalada da violência doméstica tem evitado que 2021 repita a pandemia de letalidade das mulheres, como aconteceu em 2020. Acesse também: Amamentação proporciona benefícios para mãe e bebê