A Polícia Federal e a Receita Federal deram continuidade na Operação Harpócrates II, na manhã desta quarta-feira (26), com a finalidade de prender uma organização criminosa especializada em contrabando de produtos eletrônicos, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Segundo a Receita, investigados não pagavam pela importação de produtos, recebiam notas fiscais de empresas fictícias e pagavam aos fornecedores com boletos. O dinheiro da venda era investido em bens, com ‘divulgação’ na web.
Hoje estão sendo cumpridos um mandado de prisão preventiva e 14 mandados de busca e apreensão, sendo 13 em Campo Grande e um em Chapadão do Sul, além do sequestro de dois imóveis, três veículos e valores eventualmente existentes em contas bancárias de quatro investigados.
O esquema criminoso investigado possui, resumidamente, a seguinte dinâmica: lojistas de Campo Grande utilizam doleiros para enviar dinheiro para fornecedores de mercadoria situados no Paraguai.
Em seguida, promovem a entrada de produtos eletrônicos no Brasil, sem, entretanto, realizar o pagamento do imposto devido; são utilizadas empresas de fachada para expedir notas fiscais para justificar a entrada das mercadorias; por fim, esses equipamentos são revendidos no mercado nacional.
Operação Harpócrates II
A investigação iniciou-se em 21 de novembro de 2019 e durante o seu curso foram realizadas apreensões de mercadorias descaminhadas, assim como a investigação patrimonial dos envolvidos. Acesse também:
(Com informações do repórter Itamar Buzzatta)