Com o aumento dos incêndios, aviões de passageiros aposentados voltam a ativa a fim de combate-los. Empresas de vários países têm adaptado modelos como os Boeings 737, 747 e McDonnell Douglas DC-10 e MD-87. Essas aeronaves atuaram em incêndios na floresta amazônica, Chile, Austrália e, mais recentemente, na Califórnia, nos Estados Unidos. Elas agem de forma a auxiliar as equipes de bombeiros no solo, e se destacam pela grande capacidade de transportar líquidos.
Sendo assim no lugar de assentos e bagageiros, o interior dessas aeronaves conta com diversos tanques, que podem carregar água ou retardante de chama, um produto químico que serve para extinguir ou diminuir a velocidade com que o fogo se espalha.
Segundo Bill Pilcher, diretor da 10 Tanker, a transformação de uma avião de passageiros em um modelo de combate a incêndios é realizado diversos passos sendo preciso várias checagens dos aviões antes de iniciar as operações. Um dos principais desafios é manter os sistemas de voo já disponíveis do avião trabalhando de maneira harmoniosa e integrada com o novo equipamento de combate a incêndio.
Por fim a empresa opera quatro modelos DC-10 modificados com capacidade para transportar até 36 mil litros. Só a fuselagem pode custar de US$ 1 milhão a US$ 2 milhões (cerca de R$ 5,8 milhões a R$ 11,6 milhões). Os motores vão até US$ 4 mil.
(Com informações: Portal UOL)
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