Ícone pop das últimas décadas, seu semblante sério virou estampa de produtos mundo afora, mas muitos não sabem que a Frida Kahlo teve a vida breve e marcada por acidentes. Suas obras, na maioria, retratam suas dores e angústias. Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón, nascida em 1907 em Coyoacán, México, teve poliomielite aos 6 anos, o que fez com que sua perna direita ficasse mais fraca, e aos 18 anos sofreu um grave acidente de ônibus que a deixou acamada. Foi nesse período que Frida começou a pintar, segundo ela, retratos da sua própria realidade. Bissexual assumida, foi redescoberta e ganhou projeção internacional apenas em 1970 com o cresimento do movimento feminista.
Oito dias antes de morrer, Frida Kahlo usou seus pincéis pela última vez, deixando em um quadro a mensagem: “Viva la vida. Coyoacán, 1954”. Poucos meses antes, sua perna direita havia sido amputada e ela sentia que toda sua energia a abandonara, como se a vida estivesse, aos poucos, se afastando. Seu último quadro retratava a natureza morta e não por coincidência ela se despedia.
Em “Viva la Vida”, obra exclusiva da Storytel em parceria com o México e a Espanha, Carmen Domingos, escritora espanhola feminista, conta a trajetória dessa personalidade única, capaz de reunir força e tristeza, amor e raiva, superação e resiliência, e se permitir ser maior que a vida. Sendo assim narrado por Júlia Ianina, o audiobook abre as portas para a essência e para a alma de uma das artistas mais importantes de todos os tempos.
A obra, produzida pela Storytel, tem dez episódios em língua portuguesa e pode ser ouvida on-line ou offline na plataforma.
(Texto: Da redação)
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