Quadrilha especializada em troca de cartões fez 20 vítimas

A Polícia Civil desarticulou uma quadrilha especializada em falsificar cartões de créditos. A maioria das vítimas eram idosos que pediam informações aos integrantes do grupo que se passavam por funcionários de bancos. Segundo a delegada responsável pelo caso, Priscilla Anuda, pelo menos 20 pessoas foram lesadas pelo grupo.

Conforme Anuda, as investigações começaram após a polícia perceber a semelhança na forma como a fraude era feita. “Unimos todos os boletins de ocorrência de golpes, a metodologia utilizada pelos criminosos e com isso instauramos inquérito policial, analisamos as imagens das câmeras de segurança das instituições financeiras, e a partir de todas essas informações, elaboramos um dossiê com a imagem de todos esses investigados”, ressaltou a delegada. Uma vítima de 83 anos, teve um prejuízo de R$ 14 mil. Com a apuração, a polícia prendeu no fim de semana, José Sales, na agência do Banco do Brasil, localizada na Maracaju. Com o suspeito, foram encontrados, inúmeros cartões bancários de diversas vítimas. Outro suspeito, Janderson da Silva Ramos, fugiu para Maceió (AL). Ele foi detido após as policias Civil e Federal do Aeroporto de Viracopos serem acionadas. Os suspeitos usavam o dinheiro para efetuar pagamentos diversos como multas, IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) e outros impostos.

A investigação da polícia revelou que os integrantes da quadrilha se passavam por funcionários do banco, abordando idosos que solicitavam informações da conta. Os crimes aconteceram em várias agências da Capital, com uma organização que chamou a atenção dos investigadores. Na abordagem, a vítima era orientada a fazer o suposto cadastro de biometria. Neste momento, os criminosos trocavam o cartão da vítima por outro semelhante. A polícia alerta para que as pessoas tenham cuidado ao trocar informações com desconhecidos. “É importante que os clientes, neste caso idosos, não solicitem nenhuma informação de estranhos ou pessoas não identificadas com crachás e outros”, reforçou delegada Priscilla sobre a esse tipo de abordagem. (Thais Cintra)

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