Pesquisadores fizeram uma nova descoberta agora em julho, nas proximidades do município de Paranaíta, em Mato Grosso, o achado da vez foi uma grande pegada fossilizada em uma enorme pedra com formação e cor diferenciada.
Ela foi descoberta pelos pesquisadores Dakila: Urandir Fernandes de Oliveira, Fernanda Lima, Rafael Hungria, Garibaldi Rodrigues e Júlia Rodrigues que seguiram até a divisa do Mato Grosso com o Pará, percorrendo pontos históricos.
Urandir afirma que esta descoberta aponta para um novo local com vestígios de antigas civilizações. Denominado pelo grupo de pesquisa como o “Pé de Ratanaba”, a marcação está perfeitamente preservada em meio a um vale de rochas, fazendo parte de um extenso caminho conhecido como Peabiru, pelo qual Dakila realiza as buscas há muito tempo.
“Agradecemos a Prefeitura e a Secretaria de Cultura de Paranaíta, pelo apoio na visitação, assim como ao proprietário da fazenda que permitiu nossa entrada na propriedade. Foi uma experiência incrível e determinante para realizarmos nossas pesquisas”, argumenta Urandir Oliveira, presidente de Dakila Pesquisas.
A grande pegada fossilizada foi encontrada ao percorrer as redondezas do município. Ao passar pelo lugar, pedras de aparência peculiar chamaram a atenção dos pesquisadores. “Estávamos passando pelo lugar e sentimos uma energia muito forte. Quando fomos de perto olhar, foi algo fantástico: imensas formações com estruturas diferenciadas e marcações incríveis, muito bem alinhadas. Havia pontos que indicavam outros; foi bem curioso. Muitos podem achar que são somente pedras, mas aqui temos indicações do que já falamos há muito tempo: o caminho do Peabiru”, explica Rafael Hungria, ao exibir as filmagens feitas no ambiente, durante uma Live sobre o assunto.
Em junho, os pesquisadores que estão em constantes expedições visitaram o Sítio Arqueológico da Pedra Preta, considerado por estudiosos como o maior painel de pictogravuras do Brasil, com mais de 100 desenhos diferentes; uma das maiores preciosidades no município de Paranaíta / MT.