O Estado: duas décadas de comprometimento com a informação

Foto: Valentim Manieri
Foto: Valentim Manieri

De jornal em jornal, a 6.210 edições, somados a credibilidade e responsabilidade no comprometimento com a informação tornam o dia de hoje (02) muito especial para os leitores e colaboradores, o jornal “O Estado”, um dos principais veículos de comunicação de Mato Grosso do Sul, completa duas décadas de existência.

Em 02 de dezembro de 2002, exatos 20 anos, O Estado iniciava um novo capítulo na história com a publicação de sua primeira edição diária, que se seria “a semente” para chegada de outras mídias, produção de podcasts, entrevistas em estúdio próprio, links ao vivo direto das ruas e o site com fatos do dia.

Inclusive, é através da sua página (www.oestadoonline.com.br) que o impresso chega aos 79 municípios de Mato Grosso do Sul na versão digital, totalmente gratuito. O jornal circula em todas as regiões da Capital e nas principais cidades.

O Estado

((Foto: Valentim Manieri)

“O jornal foi criado para ocupar uma lacuna que existia no Estado e na minha visão o jornal impresso é uma das formas de comunicação, com papel fundamental na disseminação da informação. A edição online do impresso é aberta a todos e não só para os assinantes, atingindo assim toda a população sul-mato-grossense”, diz a gerente comercial, Nídia Santos.

Reconhecido pelos assinantes, leitores e parceiros comerciais pela credibilidade, O Estado sempre reforça o compromisso de informar as pessoas. O diretor, empresário Jaime Váller, enxerga o jornal como um bem público, onde o leitor tem que saber da veracidade dos fatos.

“Hoje, a gente vê dentro do jornalismo uma forma do proprietário se defender, se proteger, como se o jornal fosse um escudo. Eu não trato o jornal desse jeito e sim como um bem público. Então, o jornal tem que ser diferente, tem que ser dentro do fato. Nunca inventando nada”, define a linha editorial.

 

O diretor, Jaime Váller, defende que o jornal seja um bem público e não tratar de interesses próprios (Foto: Valentim Manieri)

Essa questão de sermos um jornal imparcial é reforçada pela redação. Segundo o editor-chefe, Bruno Arce, somos um veículo que não foge da responsabilidade de informar os leitores.“O jornal tem mantido sua linha editorial de informar sem puxar para algum lado. Somos um dos poucos veículos que está acompanhando a manifestação em frente ao CMO (Comando Militar Oeste). É o respeito que temos que ter com o leitor e também com o público que está na rua. O jornal O Estado não se exime da sua responsabilidade, é o mesmo veículo que acompanhará a manifestação dos professores, dos profissionais da saúde, dos conflitos indígenas e outros. Podemos nos orgulhar de fazer jornalismo e não factoide”, diz.

Em 2022, o veículo manteve reconhecimento com a informação, conquistando prêmios jornalísticos de melhores reportagens do Ministério Público Estadual, Sindicato Rural de Campo Grande e Famasul. Além disso, o veículo pautou os noticiários políticos e entrevistou os oito candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul e os futuros presidenciáveis, mostrando que mesmo em uma eleição politizada, é possível abrir espaço para todos.

Ler jornal é uma tradição de família

O comprometimento com o fato é enxergado por quem assina por anos o jornal, como é o caso do tabelião, Fábio Zonta. Ele é assinante há mais de 10 anos e o hábito de ler o jornal impresso é uma tradição de família que passou de avó para neto.

“O Estado é o primeiro jornal que eu leio, gosto muito da linha editorial é bastante imparcial. Esse hábito de ler o jornal impresso veio do meu avô, tive muita convivência com ele, que foi um dos primeiros assinantes do jornal da cidade de Bauru. Quero muito passar esse hábito para os meus filhos, mas tenho consciência que eles estão em outra geração muito mais digital e que a notícia está na palma da mão”, afirma.

Foto: Valentim Manieri

O jornal é como um “guardião” do tempo

O jornal impresso é a atividade jornalística das mais antigas. Mas um jornal é tecnicamente um pedaço de papel – produto frágil – com textos. Com a velocidade das notícias o que acontece hoje, amanhã é notícia velha, mas impressa no papel torna-se documento, história e mais ainda uma ferramenta que não se apaga e que, segundo o sociólogo, Tito Machado são utilizados como utensílios de verificação e, especialmente, de comparação, tendo em vista que a velocidade dos acontecimentos pode ocasionar alguma deturpação, que pode passar como verdade.

“Assim posto, a realidade impõe, cada vez mais, a necessidade de cheque-aut (do que é ou do que vai ser) anunciado. Neste sentido, os instrumentos de verificação são imperativos. Não, objetivamente, como controle ou censura. Mas, sobretudo, como utensílios de verificação e, especialmente, de comparação. É, neste momento, que os veículos de comunicação com idoneidade, responsabilidade e integridade, se estabelecem como ferramentas indeléveis de contraponto à irrealidade e/ou a deturpação. Aqui se impõe a presença de um O Estado”, avalia Tito.

Tito diz ainda que tem acompanhado, há, quase quatro quinquênios, a imprensa (e outros vetores de comunicação) no Mato Grosso do Sul, e que se entusiasma em saber que veículos de informação, observação e de interpretação “como O Estado não é apenas como um transmissor da realidade, mas, como elemento confiável para confirmação, do que é ouvido, assistido e lido”, comenta o sociólogo.

“O seu compromisso, até o momento e assim se alvitra que permaneça, calçado na veracidade dos acontecimentos e com uma postura interpretativa coerente e consequente, do cotidiano e suas implicações. Desse modo, impõe a necessidade da existência do Estado e a exigência de sua permanência no platô do noticiário informativo do Mato Grosso do Sul. Parabéns equipe de O Estado, pelo seu bi decênio de compromisso com a realidade e com a circulação da veracidade no Mato Grosso do Sul”, complementa Tito.

Foto: Valentin Manieri

Foto: Valentin Manieri

Acesse também: Supremo aprova revisão de toda vida de aposentadorias

Confira as redes sociais do Estado Online no Facebook e Instagram.

[Texto: Por Rafaela Alves, Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul]

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *