O deputado federal Marcos Pollon participou, neste domingo (26), da manifestação “em defesa do Estado Democrático de Direito, dos direitos humanos e da memória de Cleriston da Cunha”, na Avenida Paulista, em São Paulo. Ao lado dos familiares e outros parlamentares, ele fez um discurso clamando por direitos e liberdades.
O deputado tratou do regime de exceção que passa o país relacionando à ditadura, que é precedida do desarmamento. “Todo ditador desarma e teme o seu povo. Eles querem o desarmamento da população, para implantar a ditadura absoluta e assassinar a pessoa sem se quer imputar um fato criminoso. Hoje os ditadores do Brasil estão com as suas mãos manchadas de sangue, mas nós não vamos desistir, porque o que põe medo em político é povo na rua. Nós temos que encher as ruas. Hoje começamos a escrever a história, a retomar as rédeas do país para os nossos filhos, porque amanhã vai ser maior”, disse sendo ovacionado pela multidão.
O ato pacífico reuniu milhares de patriotas na avenida para manifestar contra o atual desgoverno e todas as atrocidades que têm feito, principalmente a trágica morte do patriota Cleriston, que mesmo com parecer favorável à sua soltura desde setembro, enfrentou obstáculos injustificáveis durante sua prisão. O empresário baiano, de 46 anos, morreu na última segunda-feira (20), na Papuda, durante um banho de sol.
Pollon, outros parlamentares e milhares de manifestantes cantaram o hino nacional em homenagem ao patriota, e pediram mais respeito à democracia. “O que está acontecendo no país é muito grave. Nós precisamos restabelecer a democracia. Todos os direitos e garantias fundamentais estão sendo destruídos. A luta pela liberdade é o que nos mantém vivos. Nossa liberdade custa muito caro e nós não vamos desistir. Isso não é uma opção”, concluiu Pollon.