Mais uma mensagem no livro “Ele e Eu” de Gabrielli Bossis, número marginal 1545, pelo Padre Rosenei Pauli. Jesus nos chama aqui ao amor, declara o seu amor.
“Quanto vos amo meus pequenos, mas é preciso que deixem serem amados. Esforçai-vos por crer e deixai-vos dirigir, isso já é muito. Esforçai-vos por crer, meus filhos.” Isso significa encontros, encontros e mais encontros.”
“Há muitos que põe todo seu esforço em desembaraçar-tes de mim, encontra mil pretextos para atribuir à casualidade, os benefícios que lhes faço. Aproximai-vos, pois, o que há em mim que possa dar-vos medo?”
As crianças pequenas não entendem bem o amor do pai. O pai ama mas sem esperar que a criança creia muito no amor dele. Porque ele se esperneia, porque ela se revolta, bate o pé, ele chora e tudo mais. Mas o pai não deixa de amar.
E não deixa também de fazer as coisa porque a benção ta batendo no pé. Não, ele ama. E quando essa criança cresce, chega uma certa idade que chega a maturidade, ai então começa a perceber. “É meu pai tinha e tem razão.”
É então que os dois se tornam íntimos, num caminho natural de maturidade, onde muitas pessoas não chegam. Mas, um bom pai tendo um bom filho, que chega na maturidade. Esse filho vai ser dirigido pelo pai, vai seguir as orientações do pai e vai ouvi-lo com muito mais atenção, porque de tanto estar com o pai, perceberá o quanto ele o ama.
A partir de então deixar se levar pelo pai com os olhos fechados. “Filhos, convivamos com o pai momentos de intimidade e iremos ver um pai que me ama infinitamente, um pai amável e um pai misericordioso, que não me trata com exigência às minhas faltas, mas me perdoas.”
“Sim, me chama a atenção às vezes, mas me corrige com firmeza, mas me ama. Vejo amor ali, Nunca vejo como alguém que vai desistir de mim, mas um pai que insiste. Um insistir que nem eu compreendo, porque eu já teria desistido. Então filhos, depois de tanto se encontrar com o pai eu saberei, ele me ama.”
“Eu vim assim ao mundo e olha como terminei a vida, numa cruz pregado. Pode dar medo um homem pregado numa cruz? Meus braços estão pregados para te amar. Eu não consigo soltar, para de bater, por exemplo, ou para correr atrás de ti.”
“Estão pregados numa cruz estendidos porque quero te abraçar, porque não quero fechar os meus braços para ti, porque quero te acolher. Não tenha medo, se aproxime.E de tanto se aproximar, se entregar a mim de olhos fechados, e eu te amarei. Seremos um e terá tudo comigo. Eu lhe darei todo o necessário e ainda em abundância.”