Inclusão de pessoas com Síndrome de Down é reforçada com a modernização

Foto: Cliff Booth
Foto: Cliff Booth

Por Kamila Alcântara  [Jornal O Estado MS]

Desde a Constituição Federal de 1988, para especificamente no artigo 3º, inciso IV, diz que é dever do Estado “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. Porém, só no último dia 4 começou a vigorar a Lei 14.306, que institui 21 de março como o Dia Nacional da Síndrome de Down, que tem como objetivo a implementação de políticas
públicas voltadas à pessoa com Down, com a promoção de eventos que valorizem a pessoa com essa síndrome na sociedade.

Mesmo com o reconhecimento por Lei Federal ser recente, pais de pessoas com a síndrome e profissionais da área da saúde defendem que o atendimento vem se modernizando a cada dia. Como é o caso da técnica de enfermagem Ana Maria, de 50 anos, mãe da Isabella, de 4 anos, que é atendida na APAE/CG (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Campo Grande).

“Quando eu engravidei, sabia do risco do bebê vir com a Síndrome, por conta da minha idade. Tive medo, mas ela recebe todo acompanhamento que precisa, podendo ter uma vida normal. Acredito que as coisas melhoram muito dos últimos anos”, destaca.

O risco citado pela mãe de Isabela é apontado pelo ECLAMC (Estudo Colaborativo Latino-Americano de Malformações), de 1995, de que 40% dos nascidos com síndrome de Down têm mães com idades entre 40 e 44 anos, embora sejam responsáveis por apenas 2% do total de nascimentos.

No Brasil, nascem cerca de 8 mil bebês com Down e pode ser identificada após o nascimento do bebê, por meio da observação de traços físicos característicos. “A Síndrome de Down traz algumas alterações, como problemas no coração”, explica a neuropediatra Maria José Martins Maldonado.

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