Morreu neste sábado (18), aos 67 anos, o ex-major da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Marmo Marcelino Vieira de Arruda. Amigos e familiares confirmaram que o falecimento ocorreu durante uma cirurgia, cuja natureza não foi divulgada. Marmo, que teve uma carreira de altos e baixos, deixa um legado complexo, marcado por contribuições no magistério e polêmicos na vida militar.
Nas redes sociais, a morte de Marmo foi lamentada por amigos e por organizações ligadas à Polícia Militar. Uma publicação na página “Veteranos da PMMS” destacou sua trajetória e importância para a corporação.
“Luto na PMMS. Faleceu neste sábado (18), o Veterano da PMMS, Maj PM Marmo Marcelino Vieira de Arruda, aos 67 anos. Natural de Campo Grande, ingressou na corporação em 1980, realizando o Curso de Formação de Oficiais na Academia da PM do Rio de Janeiro”, diz a postagem.
Familiares também expressaram sua dor. Adriana Brigatto, prima de Marmo, escreveu:
“Desculpas por não ir dar seu último adeus, obrigada pelo carinho, você sempre será lembrado”.
O velório ocorre às 17h na Capela do Cemitério Jardim das Palmeiras, e o sepultamento está previsto para as 10h deste domingo (19) no mesmo local.
Marmo teve uma carreira significativa na Polícia Militar, mas sua trajetória foi marcada por um episódio que levou à exclusão da corporação em 2022. Ele foi acusado de envolvimento em um caso de sequestro e extorsão em janeiro de 2000, durante uma fiscalização policial em Rio Verde de Mato Grosso.
Na ocasião, Marmo e outros 12 policiais foram sequestrados dois homens encontrados em um caminhonete roubada, exigindo R$ 25 mil para liberá-los. O caso resultou em sua exclusão das fileiras do PMMS, com perda de posto e patente, embora seus comprovados na inatividade não tenham sido impactados.
Mesmo após o episódio, Marmo continuou a receber uma aposentadoria no valor de R$ 27.052,77, segunda informações do Portal da Transparência.
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