Engenheiro é sucesso nas redes, dançando em obras

foto: Inovação
Com vídeos de
humor, Rafael e sua
equipe mostram
o trabalho sério/Reprodução
foto: Inovação Com vídeos de humor, Rafael e sua equipe mostram o trabalho sério/Reprodução

Criatividade e parceria são a chave do sucesso, segundo o engenheiro campo-grandense Rafael Nunes, para o trabalho mais leve e próspero

Confiar em conselhos dos amigos e companheiros de trabalho fez com que o engenheiro campo-grandense Rafael Nunes acreditasse em suas ideias e promovesse a carreira. O profissional produziu, em sua página, no Instagram, conteúdos com mais humor e leveza, que o fizeram viralizar e consequentemente o “marketing” pessoal impulsionou o seu negócio, com a conquista de mais clientes e o bônus de vários seguidores. Rafael é formado em engenharia civil desde 2016 e começou a gerar conteúdo no mesmo ano. Apesar de recém-formado, o profissional já havia conquistado alguns clientes, porém, o “boom” da carreira aconteceu após adotar o humor como uma alternativa para divulgar seu trabalho. “Eu pensei nessa ideia mais humorada pra deixar nosso trabalho mais leve, porque a construção civil é considerada muito pesada”, comenta

Família, amizade e amor são os materiais dessa construção  

Foi por seguir os conselhos do pai que Rafael decidiu cursar engenharia, área pela qual se apaixonou e resolveu se desenvolver na construção civil. No entanto, o engenheiro também ressalta que as redes sociais desempenharam um papel fundamental para o crescimento de sua carreira. 

“Meu pai foi quem me orientou a fazer engenharia civil e eu gostei muito. Comecei pegando reformas. Fiz minha primeira reforma, terminei, entreguei e fiquei sem propostas. Foi quando eu fiz umas fotos de antes e depois das obras, comecei a gerar conteúdo e fazer o tráfego pago. Depois de duas semanas fechei uma reforma por meio do Facebook, e de lá pra cá nunca mais parei de gerar conteúdo”, afirma o profissional.

Sobre os conteúdos, Rafael explica que adotar a estratégia de produzir o seu próprio marketing foi uma decisão importante para a carreira, mas que arriscar em um conteúdo mais descontraído e humorado foi outra decisão que fez toda a diferença, no percurso do seu trabalho. “Antes, eu estava com uma média de três obras, e depois disso tudo eu cheguei a ter 24 obras. Deu um ‘boom’ muito grande. Surgiu até propostas para obras em outros Estados, mas, por enquanto, só fazemos em Campo Grande”, explica. O engenheiro também acrescenta como o conteúdo repercutiu com os clientes e nos seus trabalhos como palestrante. “Ficou muito mais fácil fechar um contrato, os clientes já chegam parecendo meus amigos. A conversa flui muito melhor. Tive um alcance para fechar mais eventos, palestras e mentorias”, enumera. 

Enfrentar os desafios pessoais e profissionais são obstáculos que Rafael precisou ultrapassar para chegar ao estágio gratificante da sua carreira, e conta que os conselhos de amigos e a parceria dos companheiros de trabalho foi uma das fórmulas de sucesso para o seu negócio. “Quando fomos gravar os vídeos engraçados pela primeira vez, eu levei um amigo para filmar. Mas na hora de gravar eu desisti, porque achei que poderia perder a minha credibilidade. E esse amigo, o nome dele é William, mais conhecido como Junin, disse para nós gravarmos, e depois se eu quisesse, decidia se iria postar ou não. Então gravamos, e no outro dia eu resolvi postar, e com o apoio desse amigo e graças a Deus, deu certo”, ele conta.

“E carrego uma frase comigo: ‘As melhores coisas da vida estão depois do medo e da dor’. Gosto dessa frase porque eu tinha medo de falar em público e de gravar vídeos, mas depois que enfrentei e superei esses medos eu conquistei muitas coisas. Por isso, a gente precisa enfrentar os nossos medos”, declara o profissional. Além do amigo William, ele também destaca os quatro funcionários que estão desde o começo com ele e são os parceiros do dia a dia: Daniel Jonas Ramos Pereira, Julio Cesar Ramos Pereira, Giovane Nascimento Vieira e Marlan de Souza Ramai.  

Rafael ainda afirma que ser engenheiro gera muita responsabilidade e adrenalina, e que pretende continuar produzindo um conteúdo mais descontraído e fazer dessa ferramenta uma identidade para o seu trabalho. “Eu amo o que faço. Realizar o sonho das pessoas é muita responsabilidade sobre a gente, mas eu gosto dessa adrenalina. Produzir esse conteúdo, com certeza, virou a nossa marca e queremos levar esse humor na construção civil, mostrando que a obra pode ser mais leve”, pondera.

‘Sala de Raiva

Rafael não é o único a adotar uma estratégia inovadora e descontraída para a rotina de trabalho. Um trio de americanos recém-formados resolveu aliviar o estresse – acumulado durante o período da graduação – destruindo uma impressora de baixa qualidade parecida com a que precisavam usar no campus. Calma, apesar de ser uma maneira diferente de relaxar, há uma explicação. Essa forma de celebrar o término da graduação escolhido pelo trio, é denominado de rage room (sala de raiva). A sala de raiva é uma prática utilizada desde 2008, e o propósito desse segmento é proporcionar um espaço onde os clientes possam extravasar o seu estresse, quebrando produtos que seriam descartados. Os valores variam de acordo com o local e o tempo que o cliente irá utilizar o espaço. Em Campo Grande, ainda não existe uma sala de raiva, mas a criatividade é uma característica disponível em todos os indivíduos. Quem sabe você, assim como o Rafael e adeptos às rage room, não encontra a sua maneira criativa de trazer mais leveza e bom humor para a sua rotina. 

SERVIÇO:

Para conhecer o trabalho de Rafael basta acessar o Instagram: @rafaelaobra ou entrar em contato em: (67) 3349-0020

Por – Ana Cavalcante

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