Testado para a COVID-19 na última quarta-feira (5), o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), vem utilizando seus rede sociais como meio de se comunicar à população já que se encontra em isolamento. Nesta segunda-feira (10), ele aproveitou para fazer um vídeo em que reafirma o que já vem se posicionado desde a semana passada: “não haverá neste momento toque de recolher, lockdown ou suspensão de aulas”.
Mesmo com o “surto” de COVID-19 e avanço do vírus H3N2 “Darwin” – a nova cepa da gripe Influenza A –, Marquinhos foi categórico na afirmação de que não haverá interrupção das aulas presenciais da Reme (Rede Municipal de Ensino), previstas para acontecerem em fevereiro. Inclusive, o prefeito já havia confirmado a informação antes de ficar em quarentena.
“Estamos reativando 40 leitos clínicos e iniciamos hoje a desinfecção de todos os terminais [de ônibus]”, justificou Marquinhos Trad. “Este é o nosso reforço às medidas de prevenção contra o coronavírus. Juntos a gente vence!”, escreveu na legenda do vídeo. Confira a fala do prefeito abaixo:
Zero restrição
Além do prefeito de Campo Grande, seguem em conformidade os secretários de Estado de Saúde (Geraldo Resende) e de Infraestrutura (Eduardo Riedel), que também já descartaram novas medidas restritivas em MS após decisão no dia de hoje (10).
“Não é o momento de restrições […] porque não há um alto número de internações. Diante das festas de fim de ano, muitos relaxaram, e acreditamos que retomando os cuidados e vacinando passaremos por essa onda”, disse Riedel durante a coletiva do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia).
Mato Grosso do Sul testemunha um aumento considerável de casos de COVID e de H3N2. Segundo o boletim epidemiológico, a média dos últimos sete dias confirma mais de 702 casos diários no Estado. Só na Capital, o número é três vezes maior desde o divulgado na última sexta-feira (7) – de lá pra cá, casos de infecção com o coronavírus subiram de 323 para 1.033.
Diante disso, o governo decidiu ampliar a testagem e intensificar a campanha por vacinação. “Ainda há quem não buscou a segunda dose da vacina da Janssen”, afirmou Resende.