Bolsonaro descarta fechar aeroportos com a nova onda da COVID-19

Reprodução/Agência Brasil
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse hoje (26) que uma nova onda do novo coronavírus está a caminho, mas descartou fechar aeroportos no Brasil. Para ele, seria ineficaz impedir a chegada de voos internacionais e repetiu que é preciso conviver com a doença.

Na sequência, ele ouviu o apelo para fechar os aeroportos. O apoiador ainda insistiu, dizendo que era preciso ao menos impedir a chegada de voos da Europa. “Você está vendo muito Globo. Pessoal, tem de aprender a conviver com o vírus, infelizmente”, respondeu o presidente.

Como revelou o jornal Folha de S.Paulo, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) propôs no último dias 12 cobrar o certificado de vacinação de quem cruza a fronteira do Brasil por terra ou para dispensar a quarentena após voos internacionais. Portanto, o presidente quer apenas abrir as fronteiras por terra e ignorar a cobrança da vacinação, segundo integrantes do governo.

Sugestão da Anvisa

Na sugestão enviada ao Planalto, a Anvisa afirmou que ainda são escassos os estudos sobre a transmissão por pessoas vacinadas, mas disse que dados disponíveis “indicam claramente que a vacinação continua sendo a estratégia chave para o controle da pandemia de Sars-CoV-2, inclusive da propagação de variantes, como a Delta”.

Em discussões internas do governo, representantes do Ministério da Saúde apoiaram a recomendação da Anvisa, mas a pasta comandada por Queiroga ainda não apresentou um parecer formal sobre o tema.

Na nota nota técnica, a Anvisa propõe que a vacina seja aplicada 14 dias antes do embarque ao Brasil em voo internacional ou de cruzar a fronteira terrestre. A agência argumenta que segue orientação de países como os Estados Unidos, Canadá, Chile, entre outros. Os conselhos de secretários de saúde de estados (Conass) e de municípios (Conasems) divulgaram nota ontem (25) em apoio à proposta da Anvisa. (Com informações Folhapress)

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