Avanço do incêndio no Pantanal prejudica o combate aéreo

Avanço do incêndio no Pantanal prejudica o combate aéreo
(Foto: Governo do Estado)

Devido à pouca visibilidade causada pela densa fumaça, o combate aéreo das chamas e quatro aviões Air Tractors que deveriam jogar água sobre a região do distrito de Porto Esperança, não puderam realizar o processo.

Na tarde desta quinta-feira (30), outra tentativa será feita, se a visibilidade na área ainda for ruim, a aeronave começará a apagar incêndios nas áreas da escola rural do Jatobazinho, no Norte da cidade, que fica à margem do Rio Paraguai e também no Morro do Urucum, onde o fogo voltou.

 O Tenente Coronel Meireles, comandante da Operação Hefesto, explicou que dois aviões estavam apagando incêndios no Morro do Urucum, enquanto os outros quatro aviões deveriam prestar socorro na área de Porto Primavera, mas as más condições o impediram. Até o Aeroporto de Corumbá foi fechado devido à forte fumaça, hoje (29) mais cedo. 

Tarde de combate

Nesta tarde, o combate está programado para ser feito com duas aeronaves dando apoio em Jatobazinho e Urucum e quatro em Porto Esperança, onde o fogo consome a vegetação em frente ao distrito, que fica localizado às margens do Rio Paraguai, abaixo da BR-262, preocupando a comunidade. Caso não seja possível, serão divididas entre Jatobazinho e Morro do Urucum. Neste último, o fogo voltou com força e 10 homens, por terra, fizeram o combate às chamas.

O calor acima de 40 graus, os ventos fortes e a baixa umidade relativa do ar têm contribuído para o aumento dos incêndios. Apesar das condições extremas, relatório do Corpo dos Bombeiros divulgado na quarta-feira (29) indicava que o número de focos de janeiro a setembro deste ano (3.758) é menor do que no mesmo período de 2020 (6.446).

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