A partir desta terça-feira (3), 38 planos de saúde de dez operadoras estarão com a venda temporariamente suspensa pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), por causa de reclamações relacionadas a cobertura assistencial efetuadas por consumidores sobre eles no segundo trimestre.
A ANS ressalta que a suspensão faz parte do Monitoramento da Garantia de Atendimento, “que acompanha regularmente o desempenho do setor e atua na proteção dos consumidores”. Segundo a agência, com a proibição da venda dos 38 planos, 394.313 beneficiários ficam protegidos, pois a comercialização para novos clientes só poderá ser retomada se as operadoras apresentarem melhora no resultado no monitoramento.
O monitoramento considerou 58.035 reclamações feitas no período de 1º de abril a 30 de junho de 2023. Com base nelas, determinou não só a suspensão referente aos 38 planos, mas também a liberação da retomada da venda de outros 12.
Entre os planos que estarão com a venda suspensa a partir desta terça, estão sete da Federação das Sociedades Cooperativas de Trabalho Médico do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima; um da Unimed Vertente do Caparó – Cooperativa de Trabalho Médico; um da Atívia Serviços de Saúde; sete da Alvorecer – Associação de Socorros Mútuos; um da Unimed Maranhão do Sul – Cooperativa de Trabalho Médico; dois da Unihosp Saúde; 16 da Unimed-Rio Cooperativa de Trabalho Médico do Rio de Janeiro; um da Santo André Planos de Assistência Médica; um da Associação Assistencial de Saúde Suplementar Cruz Azul Saúde; e um da Santa Rita Sistema de Saúde.
Confira a íntegra da lista dos planos que terão a comercialização suspensa clicando aqui.
Confira as redes sociais do O Estado Online no Facebook e Instagram
Leia mais:
Deputados querem avaliar se dívida bilionária dos planos de saúde afeta Cassems