Mato Grosso do Sul já registrou seis mortes por SRAG e oito por Covid-19 este ano

Foto: Divulgação
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Mato Grosso do Sul enfrenta um aumento alarmante de casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e Covid-19. Nos últimos dias, foram registradas seis mortes relacionadas à SRAG, com o boletim epidemiológico da SES (Secretaria Estadual de Saúde) revelando que duas dessas fatalidades ocorreram em Campo Grande, a capital do estado. Entre 6 e 11 de janeiro, foram contabilizados 108 casos de SRAG em todo o estado, com Campo Grande liderando as notificações, somando 49 casos. Ponta Porã vem logo atrás, com sete casos, enquanto Corumbá, Ivinhema e Três Lagoas registraram cinco casos cada.

As vítimas fatais da SRAG apresentavam idades variadas: duas tinham 80 anos ou mais, uma estava na faixa etária de 60 a 69 anos e outra entre 70 e 79 anos. Além disso, uma mulher de 36 anos, residente em Campo Grande e com comorbidades como imunodeficiência/imunodepressão, também perdeu a vida.

Os dados laboratoriais indicam que o rinovírus é o principal agente causador da SRAG no Estado, responsável por 33,3% dos casos identificados. Em segundo lugar está o SARS-CoV-2, causador da Covid-19, que representa 30,6% das ocorrências. A taxa de mortalidade em Campo Grande é de 4,1%, apesar da cidade liderar o número total de casos.

Em relação à Covid-19, Mato Grosso do Sul também registra um aumento preocupante no número de óbitos. O boletim epidemiológico mais recente da SES, divulgado em 22 de janeiro, confirmou oito mortes nas primeiras três semanas de 2025.

Dentre os seis novos óbitos registrados estão pessoas entre 44 e 97 anos; quatro homens e duas mulheres oriundas de Ponta Porã (dois casos), Mundo Novo, Campo Grande, Guia Lopes da Laguna e Corumbá. Além disso, um caso represado referente a um paciente de 61 anos que faleceu em julho de 2021 foi recentemente confirmado.

Até agora, o estado já contabilizou 352 casos confirmados de Covid-19 em 2025, com 205 deles detectados no boletim mais recente.

Influenza

A vigilância relacionada à Síndrome Gripal permanece ativa nas unidades sentinelas para identificar os vírus respiratórios em circulação e monitorar a demanda por atendimentos. Embora não tenham sido registradas mortes por influenza até o momento, dois novos casos testaram positivo para a doença.

Por Suelen Morales

 

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