HU de Dourados retoma atendimentos em Coloproctologia após suspensão

Foto: Divulgação
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Especialidade atende casos como hemorroidas, fístulas e doenças inflamatórias; cirurgias foram reiniciadas em junho

O Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD) voltou a oferecer atendimentos na área de Coloproctologia, especialidade médica voltada ao tratamento de doenças do intestino grosso, reto e ânus. A retomada do serviço tem como objetivo reduzir a fila de espera por consultas e cirurgias no Sistema Único de Saúde (SUS), além de contribuir para a formação prática de estudantes e residentes da instituição.

Desde a reativação do ambulatório, ocorrida em abril, 75 consultas foram realizadas. Já os procedimentos cirúrgicos começaram a ser feitos em junho, após o período necessário de preparo dos pacientes. No primeiro mês, foram realizadas quatro cirurgias. Os agendamentos devem ser feitos exclusivamente pelo Sistema Nacional de Regulação (SISREG), mediante encaminhamento das Unidades Básicas de Saúde ou da Secretaria Municipal de Saúde.

Entre as doenças tratadas pela Coloproctologia estão hemorroidas, fissuras anais, fístulas, síndrome do intestino irritável e doença de Crohn. Os atendimentos no HU-UFGD são realizados pela médica Débora Tagliari.

Segundo o gerente de Atenção à Saúde, Tiago Amador Correia, a volta do serviço tem potencial para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. “As consultas ambulatoriais voltaram a ser realizadas por volta de abril e, devido à necessidade de preparo dos pacientes, os procedimentos cirúrgicos foram retomados em junho. É um serviço essencial para os usuários do SUS, pois pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes e, em alguns casos, proporcionar a cura total de doenças relacionadas à especialidade, seja por meio de tratamento clínico ou cirúrgico”, afirmou.

Além da assistência à população, o retorno da Coloproctologia fortalece a formação profissional de estudantes da área da saúde. “A reativação da Coloproctologia é de grande relevância para o ensino, pois permite que acadêmicos de Medicina, residentes de Cirurgia Geral e estudantes da equipe multidisciplinar tenham maior contato com as patologias e os tratamentos específicos da especialidade, ampliando sua vivência prática”, destacou Tiago.

 

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