Por complicações da influenza A, 22 pessoas vieram a óbito em Campo Grande em um mês e meio (13 de abril a 30 de maio), segundo o monitoramento da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). Dentre as vítimas, oito tinham menos de 60 anos. A mais jovem, uma mulher de 30 anos, era fumante, e outras quatro vítimas não apresentavam nenhuma comorbidade.
Conforme a Sesau, outro dado que chama a atenção é que nenhum dos mortos tomou a vacina contra a gripe este ano, ou não tinha o registro da aplicação do imunizante. Em contrapartida, 82% tomaram pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19.
H3N2
Das 22 vítimas da influenza A, 14 tinham o subtipo H3N2, 5 testaram positivo para H1N1 e, em 3 óbitos, não houve subtipificação.
Baixa Vacinação
Campo Grande conseguiu vacinar até agora apenas 33% do público a partir dos 6 meses de idade, faixa etária em que a vacina é liberada.
De acordo com a Sesau, na segunda-feira (03), algumas unidades de urgência e emergência registraram uma procura acima do normal. No Aero Rancho, por exemplo, o movimento subiu 97,02%, e na UPA das Moreninhas, o aumento foi de 126,87%.
Já o SAMU recebeu, entre ontem e a madrugada de hoje, pelo menos 22 chamadas para atendimento de complicações de síndrome respiratória. O que faz a Secretaria de Saúde reforçar o alerta para a importância da imunização, que está disponível em todas as unidades de saúde de Campo Grande.
A vacina contra a gripe é gratuita e protege contra 3 vírus: Influenza A, com os subtipos H1N1 e H3N2, e a influenza B.
Confira os endereços e horários no link: https://www.campogrande.ms.gov.br/sesau/unidades-de-saude-cg/
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