O Estado Online vem acompanhando de perto o crescente aumento no número de testes para o coronavírus, isso após o período de férias, festas de fim de ano e aglomerações familiares. Inclusive, Mato Grosso do Sul já confirmou o primeiro caso da variante ômicron – mais “infectante”, porém menos letal. Seja nas unidades básicas de saúde ou no Centro de Testagem, “explode” a quantidade de campo-grandenses que aguardam em filas quilométricas a chance da testagem, torcendo sempre para o resultado negativo.
Nesse cenário, cabe um questionamento: por quanto tempo mais os estoques de análises laboratoriais vão dar conta desse contingente na Capital? Segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), “por pelo menos uma semana”.
“Considerando a demanda atual, Campo Grande conta com estoque suficiente para manter
o serviço por pelo menos uma semana”, garantiu a pasta.
Em nota, a secretaria esclareceu que, por dia, são disponibilizados uma média de 2,5 mil a 3 mil testes em toda a rede municipal de Saúde. Cada unidade básica vem realizando um quantitativo de 50 a 100 testes diários, sendo que no Centro de Testagem o número sobe para 500 a 550. Por mais que esse montante “assuste”, a Sesau assegura que não há motivos para preocupação.
Por outro lado, o órgão conta com a “sorte”, no sentido de receber mais testes provenientes de remessa federal, do Ministério da Saúde. “Expectativa já nos próximos dias”, afirmou a Sesau. Ainda conforme o texto, Campo Grande mantém em paralelo processos para compra de testes rápidos para o vírus da COVID-19. Caso haja a necessidade, reforça a pasta, o campo-grandense contará com a disponibilidade ininterrupta do serviço.
(Colaborou Dayane Medina)