Com alta “atípica” do vírus influenza, saiba o que fazer para se prevenir

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Foto: Chico Ribeiro/Governo de MS

Após os 44 casos somados nesta semana e outras duas mortes confirmadas em Mato Grosso do Sul – a primeira delas na Capital –, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de Campo Grande resolveu compilar em nota oficial as medidas de prevenção para que a população fique esperta, mas não em “pânico”, garantiu a pasta. Inclusive, no mesmo texto, o órgão reconhece que há um “número atípico de casos de Influenza A no Estado” – por isso seguem as recomendações de saúde.

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A H3N2 é uma “nova” variante do vírus influenza. Foto: Imagem Ilustrativa

“Não podemos considerar como um surto, muito menos uma epidemia. Entretanto, é preciso se cuidar, porque durante o mês de dezembro não há o costume de se registrar casos de H3N2”, pontua a superintendente de vigilância em Saúde, Veruska Lahdo.

No ano passado, o município registrou 35 casos confirmados, sendo que cinco pacientes evoluíram para o óbito. Mas neste dezembro de 2021, já são 41 ocorrências em Campo Grande. “Basta uma pessoa contaminada entrar no país que o vírus já circula em uma época incomum”, complementa.

Previna-se

Assim como a COVID-19, a Influenza A – vírus causador do subtipo H3N2 – é uma infecção transmitida por vias respiratórias, então os cuidados são os mesmos para as duas doenças:

• Use máscaras, principalmente fora de casa e ambiente fechados;
• Higienize bem as mãos, e com frequência;
• Pratique a etiqueta respiratória (cubra a boca e o nariz ao tossir ou espirrar);
• Evite tocar nos olhos, nariz e boca;
• Não se aglomere e faça o uso do distanciamento social.

Até o momento, todos os casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) registrados na Capital foram provocados pela influenza. Lembrando que a vacina contra a gripe aplicada neste ano não previne a variante H3N2.

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Vacina da gripe deste ano não previne a H3N2. Foto: Divulgação/Prefeitura de Campo Grande

Diagnóstico

A Sesau orienta que a testagem de casos suspeitos é feita somente naqueles pacientes que estão internados ou com sintomas mais agravados.

Portanto, caso apresente sintoma de gripe e/ou resfriado “comum” deverá manter todas as regras de biossegurança já abrangentemente conhecidas.

“Está com muita tosse, febre que não passa, dor de garganta ou outros sintomas associados à gripe? Pode sim procurar uma unidade de saúde. Por mais que o caso não seja SRAG, o paciente será acolhido, atendido e medicado conforme a necessidade”, finaliza o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho.

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