Os vereadores da Capital receberam a visita de servidores públicos que estiveram na Casa de leis desta terça-feira (26), a fim de participarem da votação do projeto de lei complementar 800/22, do Executivo Municipal, que inclui dispositivo à lei complementar n. 190/11 que veda o pagamento concomitante, isto é ao mesmo tempo, do auxílio-alimentação e do benefício indicado por bolsa alimentação.
Ao invés dos servidores receberem os dois benefícios, mesmo com a votação acirrada, eles receberão apenas o de maior valor, assim prevalecendo a vontade da prefeita Adriane Lopes (Patriota).
O projeto de lei foi aprovado por 16 votos favoráveis contra 11. A emenda proposta pelo vereador André Luiz (Rede), que questionava a legalidade do projeto, que não foi aprovada. Com isto o servidor público receberá um único benefício, o de maior valor ao invés de receber os dois, o qual segundo o projeto é legal, conforme solicitação do Tabosa e poderia beneficiar ainda mais os servidores.
O vereador e presidente do SISEM (Sindicato dos Funcionários e Servidores Municipais de Campo Grande), Tabosa falou sobre os direitos garantidos aos servidores em seu discurso. “Esta Lei foi criada para complementar o salário. O auxílio alimentação foi criado para compensar os gastos com alimentação e legalmente os servidores podem receber, sim os dois são válidos. É legal, e porque não é legal receber os dois? Não tem dinheiro? É mentira, tudo fake news”, destacou o vereador.
Após a votação Tabosa se reuniu com os servidores e recomendou que eles sigam de perto a política e as pautas vindas para a Casa de Leis.
Com informações de Beatriz Feldens.