Vereador Tabosa é a favor do lockdown planejado, não esse “locknada” da Covid-19 na Capital

Crédito: Assessoria
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O vereador Marcos Tabosa (PDT) veio a público nesta terça-feira, dia 23, através de um vídeo que circula nas redes sociais lamentar profundamente o voto que concedeu, através da Câmara Municipal e como membro da Comissão de Saúde e de Justiça daquela Casa de Leis autorizando o prefeito Marcos Trad (PSD) a antecipar os feriados municipais para tentar diminuir a quantidade de pessoas nas UTIs, que não passa nem perto de um lockdown, tão necessário para conter a pandemia e a única saída hoje viável de combate a um vírus considerado alienígena e mortal.

Favorável a um fechamento total, Tabosa concordou com os demais vereadores no adiantamento dos feriados municipais como forma de manter as pessoas em casa, mas não esperava que o decreto do prefeito fosse tão superficial, cujos resultados serão pouco efetivos, pois não houve suspensão do transporte para diminuir a circulação das pessoas, muito menos fechou a cidade para evitar que o vírus entrasse ou saísse neste período. “Abriu templos religiosos, mas fechou academias, por exemplo”, disse o vereador, afirmando que o certo seria fechar tudo, não esse “locknada” político, pois neste formato não diminuirá a contaminação em Campo Grande e que pode ainda piorar a situação nos hospitais.

Nesta forma como o prefeito Marcos Trad vem combatendo este vírus, ele está matando a economia do município, porque não tem coragem de fazer um lockdown que realmente gere resultados, preferindo continuar fazendo política com a saúde e vidas dos munícipes de Campo Grande. Tabosa cobrou também do prefeito Marcos Trad a falta de estrutura nas UPAs e unidades de saúde da Capital para receber e atender os doentes.

“O Executivo Municipal recebeu do governo federal milhões de reais para equipar as unidades; comprar remédios; insumos e preparar os servidores da linha de frente para o desafio que viria. Contudo, nada disso foi feito. Hoje vivemos esse caos, com as unidades de saúde totalmente destruídas, onde falta tudo, desde remédios, materiais de primeiras necessidades, roupas e lençóis, tolhas, enfim, um completo abandono do serviço de saúde, causando um grande desânimo nos servidores que não conseguem salvar vidas”, disse o vereador.

Para o vereador Marcos Tabosa, por conta desse descaso com a saúde pública municipal, aliado a esse decreto imposto agora, os resultados que busca a diminuição da contaminação pode não acontecer neste momento e pode colocar em xeque as atividades comerciais e ainda estrangular de vez as atividades do terceiro setor. “As aglomerações continuam acontecendo na cidade, não existe nenhum trabalho de fiscalização, quer seja da Guarda Municipal, do Ministério Público ou de agências reguladoras para coibir aglomerações, fruto do mau planejamento do poder público, que não tem se mostrado sensível ao sofrimento do cidadão, que vem sistematicamente perdendo vidas em Campo Grande enquanto a vacina não chega”, finaliza indignado o vereador Marcos Tabosa.

Da redação com assessoria 

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