Os Candidatos de todo o país não receberam o recurso esperado pelo partido União Brasil. No Estado não foi diferente, mas após ameaças de irem a Justiça, a segunda cota do recurso chegou no final da tarde da última segunda-feira (19), para o partido.
O problema fiscal interno no partido segundo a candidata à presidência, Soraya Thronicke se deu em todo o país, motivado por um desiquilíbrio nas cotas. O MS estava dentro do previsto, mas acabou atingido. “Estamos agoniados, atrasou mesmo e causado por alguns Estados que não tinham as cotas e não cumpriram o União precisou remanejar e aconteceu este problema. Será feita mais uma remessa, já combinada com a Nacional”, explicou a senadora.
A candidata à presidência e Sul Matogrossense, Soraya Thonicke afirmou que o problema foi devido as cotas raciais e que ainda tentam resolver o prejuízo. Eles esperavam receber quatro parcelas, no entanto havia vindo apenas uma, e a terceira tem até o próximo dia 30 para chegar. Ela acredita que desse montante virá mais uma remessa apenas, e afirmou ter alertado os candidatos a terem cuidado com seus orçamentos e gastos. “Já combinei com a Nacional mais um X e avisei para os candidatos não assumirem mais compromissos e irem quitando seus débitos”, concluiu a senadora.
O candidato a deputado federal, Coronel Vilassanti afirmou ter recebido parte do recurso esperado nesta segunda-feira (20), “A nacional começou a cumprir o combinado. Não na totalidade”, disse o Coronel.
Rixa
“Temos analistas nas redes sociais que estão fiscalizando as postagens dos candidatos, porque o partido cobra fidelidade a chapa. Todos têm a liberdade em apoiar quem entender, mas o União não pagará todo o valor para quem não divulgar a chapa”, afirmou Soraya. A polêmica se deu após o candidato Zé da Viola usar o programa eleitoral para fazer propaganda para outro candidato a presidência da república, o Bolsonaro. A senadora afirmou que há mais candidatos nesta condição, alguns até apoiando outros candidatos ao governo do Estado que não a Rose Modesto.
Ela se elegeu na onda da primeira campanha do atual presidente da república Jair Bolsonaro (PL), mas hoje não são mais parceiros e o partido União Brasil está fiscalizando os candidatos que apoiarem outros candidatos que não seja Soraya. “É permitido sim, porém não receberão o mesmo recurso dos que apoiam integralmente nossa chapa. Estamos de olho”, revelou a candidata a presidência do União.
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