Propostas demonstram o que cada postulante pretende desenvolver
Por Rayani Santa Cruz – Jornal O Estado
Os candidatos ao governo Adonis Marcos (PSOL), Rose Modesto (União) e Eduardo Riedel (PSDB) já inseriram seus planos de governo no sistema eleitoral do Divulga Candidaturas do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Os outros concorrentes têm até o dia 15 para fazer as inserções no sistema e registrar candidaturas do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de MS).
O ex-governador André Puccinelli (MDB), que inclusive registrou seu programa de governo em cartório na última segunda-feira (8), ainda não aparece entre os postulantes com documentos divulgados.
Eduardo Riedel
Entre os tópicos estão eixos como: dimensão desenvolvimento humano, social e atenção plena às pessoas, que inclui projetos para as áreas de educação e qualificação profissional, moradia e urbanização, saúde única e qualidade de vida, esporte, lazer e entretenimento, segurança pública, cultura de cidadania, inclusão social, produtiva e digital e assistência social.
Além disso, Riedel estruturou o eixo “dimensão oportunidades, desenvolvimento e competitividade”, “dimensão transformação e novos paradigmas” e “dimensão governança, eficiência e gestão de resultados”, que visa a planejamento, controle social e gestão compartilhada de resultados, e transversalidade das políticas.
“Nosso plano de governo está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, por entender que eles expressam um esforço global para criar uma sociedade onde as pessoas possam viver dignamente, com qualidade de vida e meio ambiente conservado. Destacam- -se as parcerias, em especial, com o setor privado, para que esses objetivos possam ser alcançados”, diz Riedel.
Rose Modesto
A candidata ao governo de MS Rose Modesto (União Brasil) registrou sua candidatura na quarta-feira (10), e apresentou o plano de governo.
No plano de governo intitulado “MS que Queremos”, a candidata apresentou o programa que possui planos e metas que ela irá promover caso seja eleita. O documento tem 50 páginas e Modesto diz que o programa foi elaborado “para nortear as escolhas governamentais dos próximos quatro anos; as diretrizes do nosso plano de governo têm como pilares estruturantes os preceitos da visão sistêmica, da governança, da sustentabilidade e do bem comum. Essas diretrizes são aplicadas em oito eixos de ações possíveis: Gente e Cidadania, Saúde, Educação, Segurança Pública, Economia, Meio Ambiente, Infraestrutura e Gestão”.
Como professora e defensora da educação, Rose deu ênfase a várias modalidades do setor, como aumento de tecnologias no ensino, cursos de espanhol e melhoria geral do ensino. A candidata também quer rever a política salarial para professores, com a contratação temporária nas escolas da REE, com vistas à promoção da equidade salarial entre concursados e temporários, respeitando o limite prudencial de gastos estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
O plano de Rose tem tópicos que incluem Modernização e Integração, Tributação, Servidores, Combate à Corrupção, Tecnologia, Inovações e Sustentabilidade, entre outros.
Em relação aos cuidados com o meio ambiente, a candidata defende a proteção dos recursos hídricos. Quer promover políticas públicas que assegurem o equilíbrio entre crescimento econômico, desenvolvimento social e preservação ambiental para promover sustentabilidade em Mato Grosso do Sul. Ela ainda quer o mapeamento de biomas em parceria com universidades nacionais e internacionais e com o Terceiro Setor, para possibilitar a criação de medidores de biodiversidade e fortalecer a proteção da fauna e da flora dos biomas do Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica.
Adonis Marcos
O programa de governo do candidato Adonis Marcos, da federação PSOL/Rede, tem 11 páginas, e apresenta “diretrizes básicas para a construção de um governo popular que transforme o Estado e molde um futuro de justiça social, sem opressões e violência, com respeito à diversidade, à natureza e aos povos originários”.
O projeto de Adonis tem eixos básicos como: educação pública e universal de qualidade em todos os níveis, integral e inclusiva; democratização dos sistemas de comunicação, garantindo-se a liberdade de expressão; respeito aos direitos humanos; universalização e melhoria dos serviços de saúde, com ênfase na atenção básica; defesa dos direitos dos animais; enfrentamento à violência policial, ao genocídio e superencarceramento da população negra; entre outros.
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