A senadora Soraya Thronicke (União) até ontem (28), permanecia internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital DF Star, em Brasília. A assessoria da parlamentar informa que o quadro de reação alérgica cutânea permanece. Soraya deu entrada na unidade na quarta-feira (26) e o diagnóstico definitivo ainda é aguardado.
A parlamentar encontra-se estável clinicamente, com respiração espontânea e alimentação por via oral, em tratamento clínico, na unidade de terapia intensiva e sem previsão de alta. A equipe que cuida da senadora é formada pela chefe Dra. Ludhmila Hajjar, coordenador de CTI Geral, Antonio Aurelio e pelo diretor médico Dr. Allisson B. Barcelos Borges.
Caso em MS
A professora universitária Mariuza Carlos conta que o filho, Gabriel Carlos, de 22 anos, sofreu com uma doença alérgica na pele e por todo corpo, há cerca de 20 dias. Ele ficoun uma semana internado, sendo a maior parte do período na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Após uma sequência de mais de 20 exames, ele foi finalmente diagnosticado com vasculite urticária crônica.
Não é possível dizer se a doença que atingiu Gabriel é parecida com a de Soraya, já que o diagnóstico final referente à senadora ainda é aguardado.
A mãe destaca que o filho começou a ter os primeiros sintomas alérgicos e foi até um consultório médico, em que foi dito que poderia ser alergia a algum alimento como atum, camarão ou mesmo leite. O rapaz retornou para a casa e, ao segundo dia de sintomas, teve piora no quadro, com inchaço pelo corpo, urticárias, vermelhidão e dores. “Ele estava com o corpo completamente inchado, com umas espécies de placas duras na pele. Ele sentia tanta dor que eu e meu marido fomos à casa dele e, junto com a minha nora, o levamos à Unimed. Chegando lá, eles disseram que não tinham condições de cuidar do caso e o transferiram para o Proncor.”
“Foi dito que poderia ser alergia a algum alimento, como atum, camarão ou leite“, relatou a professora universitária, Mariuza Carlos, para a reportagem do jornal O Estado.
A professora conta que Gabriel ficou 2 dias no quarto e foram coletadas diversas amostras para exames, depois ele ficou na UTI. Mariuza destaca que o diagnostico final foi muito demorado e que a doença ainda é uma incógnita para a ciência.
“Eles testaram todo o tipo de doença. Não deram corticoide logo ao início, pois disseram que isso poderia interferir no diagnóstico dos exames. Mas, depois, informaram que poderia ser uma doença autoimune.”
A família, amigos e equipe médica se uniu para preservar a vida de Gabriel e a mãe ficou bastante assustada com o quadro de saúde. “Chegou um momento em que os rins começaram a ser atingidos e o sangue não chegava nas extremidades. As mãos e os pés foram ficando pretos, a urina, com muita espuma. Foi assustador. Pedi a Deus por um milagre e ele me concedeu.”
Após o diagnóstico, Gabriel passou a ser medicado com corticoide e demais medicamentos. Após isso, conseguiu se recuperar. Segundo Mariuza Carlos, ainda assim a medicina deve avançar nos estudos, pois ainda sabe-se pouco. “A gente sabe somente que é uma doença autoimune.
Ela pode voltar a atacar, ou não. E os médicos disseram que não tem muitos estudos detalhados.” Mariuza deixou um recado para a família da senadora. “Gostaria de dizer, para a família da senadora, que mantenham a fé e não percam a esperança. É uma doença desconhecida, judia muito da pessoa, da família. Que eles se apeguem a Deus e orem,
porque a ciência ainda está engatinhando, nessa questão. Não é uma doença para morte, é para manifestar o poder de Deus na nossa vida e fortalecer a nossa fé.”
Por Rayani Santa Cruz – Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul
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