Rodolfo Nogueira confirma pressão violenta do Governo para que CPI acabasse em pizza

Foto: Divulgação
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O deputado federal Rodolfo Nogueira (PL-MS) declarou que o Governo Federal tentou fazer com que as investigações da CPI do MST acabassem em “pizza”. “Esse não é objetivo dos membros, muito menos da mesa diretora, queremos a verdade e o indiciamento dos culpados, com materialidades e o acúmulo de provas robustas. Sofremos uma pressão violenta do governo para que a CPI acabasse em pizza”, afirmou o parlamentar.

Nogueira disse também que “a CPI teve um papel importantíssimo para revelar o modus operandi do MST e da FNL, movimentos esses que são criminosos. O número de invasões de terras desabaram após o início das investigações”, movimentos que lideram invasões de terras.

O deputado revelou que “houve uma tentativa de negociação por parte da base governista, mas, até agora, não houve acordo”.

“Há um consenso de que nós não devemos mudar o relatório original. Não vejo disposição do relator Ricardo Salles, nem do presidente tenente coronel Zucco, em relação a um recuo sobre a situação do deputado Valmir Assunção”, declarou Nogueira.

Mesmo após a CPI o deputado disse que se faz necessário o reforço da proteção às propriedades privadas, em especial as propriedades rurais do Brasil.

“Nós estamos vendo um Governo Federal articulado contra o setor produtivo e contra o agronegócio, e estamos vendo o Supremo Tribunal Federal (STF) se voltar contra o produtor rural. Vimos o Supremo deturpar o conceito de função social e ampliar a possibilidade de invasão de terras, mesmo em solo produtivo. Ora, a terra produtiva já cumpre sua função social ao gerar empregos, movimentar a economia e abastecer o Brasil. Essas eram questões pacificadas que, agora, estão vindo à tona, podendo causar conflitos em todo o Brasil. Gasolina e fósforo em barril de pólvora”, alertou Nogueira.

Na manhã desta quinta-feira (21), a CPI do MST chegou ao fim com o relatório final apresentado pelo relator deputado Ricardo Salles (PL-SP). Com votação marcada para a próxima terça-feira (26) mais de dez crimes serão denunciados e 12 pessoas indiciadas. Os crimes são desde esbulho possessório a trabalhos análogos a escravidão.

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