Riedel vê de forma positiva coalizão de centro proposta por Temer

Foto: Saul Schramm
Foto: Saul Schramm

Governador declarou que definição de futuro político está distante

 

Durante coletiva no encerramento da Campanha Seu Abraço Aquece 2025 – Doe Calor e Faça o Bem na sexta-feira (23), o governador Eduardo Riedel (PSDB) respondeu à imprensa sobre as últimas reuniões com partidos que estudam alianças para 2026 e comentou que a iniciativa do ex-presidente Michel Temer para uma coalizão voltada a um candidato à presidência que fuja dos extremos e represente o centro “é louvável”

“A iniciativa dele é de buscar uma coalizão por uma agenda de Brasil, uma coalizão que não fique de maneira rasa na discussão polo A ou polo B, que tenha no seu conjunto propostas concretas para o Brasil e que o Congresso Nacional também não está parado”, comentou Riedel.

Um dos nomes cotados nesse estudo de coalização é o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para concorrer com o “Bolsonarismo” e a esquerda. “Você não pode perder mais tempo com o vermelho, o azul
ou isso ou aquilo. Temos que trabalhar pelo Brasil e a colisão que o Temer propõe é uma colisão nesse sentido”.

Atualmente, o PSDB está em negociação para uma fusão com o Podemos e futura federação com o Republicanos, além de conversas com o PSD. O objetivo da política nacional é diminuir os atuais 29 partidos para cerca de 10 a 15. Nesse sentido, Riedel destacou que, quando foi candidato, Temer estabeleceu “a ponte para o futuro que carregava muito dessa agenda Brasil”.

“É um homem que pensa no Estado brasileiro, que pensa a administração pública em um nível superior e acho que ele está correto em propor essa agenda a partir de lideranças políticas que possam agregar para liderar essa agenda”, declarou Riedel.

O governador ressaltou o que já havia sido adiantado pelo presidente do diretório do PSDB em Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, sobre conversas com demais partidos nos últimos dias em Brasília. “Eu estou no PSDB, que dia 5 de junho faz uma convenção para avaliar a fusão ou incorporação ao Podemos. Estamos conversando com todos os partidos. Acho que essa discussão faz parte do processo que o Brasil está vivendo de mudança política e consolidação partidária. Então não tem nada definido da minha parte em mudar de partido.

 

Por Carol Chaves

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