Empresa que vencer o pregão deve assumir a parte administrativa já a partir de janeiro de 2026
Em dezembro deve acontecer o leilão de privatização de parte do Hospital Regional Rosa Pedrossian, em Campo Grande, projeto neste sentido foi encaminhada na manhã desta terça-feira pelo Governador Eduardo Riedel para os deputado estaduais que devem começar a analisar a propost que terá que estar aprovada até o mês de setem-bro. Trata-se do Projeto de Regionalização da Atenção Hospitalar em Ma-to Grosso do Sul que traz informações sobre o edital de Parceria Público Privada (PPP) a ser implementada no Hospital Regional Rosa.
Segundo informações do Governo, a empresa privada ganhadora terá que responder pela administração do hospital por 30 anos, nas áreas do modelo “bata cinza”, ou seja, apenas para os serviços não assistenciais: recepção, portaria e vigilância, lavanderia, limpeza e jardinagem, nutri-ção, manutenção predial e engenharia clínica, Central de Material Esteri-lizado (CME), logística de almoxarifado e farmácia, transporte de pacien-tes e necrotério, tecnologia da informação, água, energia e gases medi-cinais e fornecimento de insumos hospitalares.
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS), Gerson Claro (PP), foi fechada na Sala da Presidência, para que os deputados pudessem sanar dúvidas e entender os impactos da nova contratação. “Foi garantido que o Hospital Regional permanecerá como hospital público, com atendimento SUS, 100% gratuito e gestão assistencial estadual. O Estado ainda vai fazer o aporte, ou seja, você dobra a capacidade de atendimento e ainda melhora a eficiência”, explicou Gerson Claro em coletiva de imprensa.
Modelo
De acordo com o governo, o leilão para seleção da empresa privada responsável pela parceria está previsto para dezembro deste ano. O contrato terá duração de 30 anos e abrangerá exclusivamente a gestão dos serviços não assistenciais, como recepção, vigilância, limpeza, lavanderia, nutrição, manutenção, logística, tecnologia da informação, fornecimento de insumos e outros setores de suporte.
A iniciativa, inserida no modelo chamado “bata cinza”, prevê que a gestão médica e assistencial continue sob controle do Estado, mantendo o atendimento 100% gratuito via SUS. Segundo o presidente da ALEMS, a proposta visa dobrar a capacidade de atendimento do hospital e aumentar a eficiência da unidade. “Foi garantido que a estrutura continuará pública e gratuita, com melhorias significativas”, afirmou Gerson Claro durante coletiva de imprensa.
Obras
O secretário de Saúde, Maurício Simões Corrêa, detalhou que o hospital, atualmente com 362 leitos distribuídos em 37 mil m², passará por uma expansão com a construção de dois novos blocos, alcançando 577 leitos — um aumento de 59%. O número de leitos do Pronto Socorro subirá de 22 para 77. A área de estacionamento também será ampliada para 753 vagas. O investimento inicial previsto é de R$ 951 milhões.
Emendas
Além da apresentação do projeto, foi anunciada a liberação de R$ 35 milhões em emendas parlamentares, com pagamento previsto para iniciar em 11 de junho. As emendas voltadas à Saúde terão prioridade na liberação, conforme acordo de liderança para que o projeto da PPP seja votado até 17 de julho.
Brunna Paula